O presente artigo investigou os saberes populares e a Agricultura Familiar na comunidade do Cabeça, na serra de Itiúba, Bahia. Essa pesquisa coletou as informações e analisou-as com base na abordagem qualitativa, uma vez que privilegiou as vivências dos sujeitos, bem como as relações subjetivas e coletivas estabelecidas no interior da referida comunidade. Nesse contexto, a coleta de dados ocorreu mediante entrevista semiestruturada, a qual foi gravada por aparelho móvel no final do mês de novembro de 2019, com quatro (04) membros de famílias camponesas, os quais nos relatam a forma ancestral pela qual cultivam o feijão, o milho e a mandioca. Constatamos que esses alimentos são os mais consumidos pelos moradores dessa localidade. Portanto, concluímos que os conhecimentos ancestrais presentes na comunidade do Cabeça advindos da Agricultura Familiar, contribuem ao plantio e à colheita para sobrevivência dos agricultores desse local. Estes conhecimentos serão transmitidos, perpetuados às novas gerações, as quais serão, em certa medida, responsáveis por uma convivência respeitosa e harmoniosa com a Terra. Por fim, pode-se concluir que essa atividade fomenta a necessidade de criação/ampliação das Políticas Públicas para os pequenos produtores da comunidade do Cabeça, de modo que seja considerada a participação de todos os agricultores envolvidos.
Nesse volume, foram selecionados textos, cujo objetivo principal é promover e aprofundar o debate das temáticas que se entrecruzam nas relações dos movimentos sociais do campo e da cidade com a educação, oferecendo aos professores do ensino superior, gestores, estudantes, militantes de movimentos sociais e profissionais da educação básica uma opção de leitura sobre a temática.
A pandemia CoVID-19, trouxe nova configuração do trabalho docente, devido às orientações sanitárias, dentre elas o distanciamento físico. Assim, ocorreu de forma imediata (março 2020) o fechamento das escolas, como alternativa, uma vez que não havia ou há estimativa precisa sobre o retorno presencial, implanta-se o ensino remoto, no qual o uso das tecnologias digitais são as ferramentas centrais. Nesse contexto, o objetivo do estudo foi investigar a percepção das docentes da educação básica do estado da Bahia, no que diz respeito ao uso das TIC no desenvolvimento e acompanhamento das atividades realizadas no contexto do ensino não presencial (ERE) ou ensino remoto. Para isso, o desenho metodológico da pesquisa se aproxima da perspectiva quantitativa e qualitativa, de natureza exploratória e descritiva, com docentes da rede pública e privada do estado da Bahia. Utilizamos como instrumento para coleta das informações o questionário online SurveyMonkey. A amostra foi composta por 756 docentes. Os resultados apontam que as docentes buscaram para além do ERE, estratégias pedagógicas que respondessem a realidade educacional vigente. Entretanto, a ausência de equipamentos tecnológicos, conexão inexistente ou desqualificada à internet e, formação das docentes evidencia as desigualdades de acesso às tecnologias da informação e comunicação na Bahia.
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