“…O Brasil, mesmo não sendo um país membro da OCDE, mas sendo parceirochave e podendo atuar, de forma seletiva, nos comitês que lhes são de interesse, tomou algumas medidas tais como: o Projeto de Lei nº 171/09 (que dispõe que o tema Educação Financeira integre o currículo da disciplina Matemática); a Estratégia Nacional de Educação Financeira (ENEF), criada pelo Governo Federal em 2010 com o objetivo de promover ações de Educação Financeira em todo o país, colocando como um dos objetivos "apoiar ações que ajudem a população a tomar decisões financeiras mais autônomas e conscientes e contribuir para o fortalecimento da cidadania, a eficiência e solidez do sistema financeiro nacional"(BRASIL, 2010, p. 3); e em 2017 a integração do tema nas propostas da Base Nacional Comum Curricular -BNCC (BRASIL, 2017).Por mais que essas propostas tenham a pretensão de desenvolver uma Educação Financeira para o mercado, que consiste de um modo geral, em "educar" os indivíduos frente à relação de economizar para o consumo posterior, discutimos neste trabalho a importância de uma Educação Financeira Escolar, que possibilite aos educandos desenvolver uma consciência crítico-reflexiva, frente às diversas questões de situações financeiras.Como, de um modo geral, as questões relacionadas às finanças, estão próximas EF e verificar o que tem sido produzido em mestrados e doutorados defendidos entre 2013 e 2016 no Brasil. Para análise do material, encontrado na Plataforma Sucupira 4 , foi feita, a princípio, uma filtragem por títulos e em seguida, uma categorização por: área de concentração; instituições e estados onde foram 67 decisões conscientes e uma aprendizagem mais contextualizada, tendo em vista que a Matemática, além de fazer parte da realidade, também pode ser capaz de nela intervir.Além de auxiliar na administração do dinheiro, também é papel da EF propiciar a discussão acerca de um consumo consciente, da influência que a mídia exerce nas escolhas diárias, da reflexão sobre o desejado e o necessário e sobre o impacto ambiental que algumas escolhas podem causar (PESSOA, 2016) Santos (2017)…”