“…Embora as discussões e dissensões emergentes no citado período tomem por alvo, por um lado, o papel central dos sistemas de ensino na nova ordem mundial (Pereyra, Minguéz, Melero, & Miranda, 1996) e, por outro, a revisão crítica da educação comparada, ainda baseada em uma epistemologia funcionalista estruturalista, que busca as regularidades no sistema educacional com vistas ao aperfeiçoamento das sociedades a partir de um padrão estabelecido desde os países centrais (Souza & Batista, 2018), a maioria converge no sentido de apontar, nesse processo, as determinações constitutivas do modelo societal capitalista. Consideram que tais determinações, frequentemente, se configuram como forças sociais que tendem a se universalizar, induzindo para um tipo de racionalidade que se torna explicativa em todos os lugares do mundo (Pereyra et al, 1996) 4 .…”