É perceptível socialmente e retratado em estudos o aumento do interesse pela língua inglesa como meio de comunicação para inclusão no mundo globalizado, bem como a oferta de seu ensino para crianças, assim como a importância de desenvolver uma competência intercultural na infância, a partir do contato com outra língua (FERNANDEZ; RINALDI, 2009). Neste contexto, realizamos uma pesquisa documental, partindo de Garcia (2009), discutimos brevemente o contexto da Educação Bilíngue sob um olhar heteroglóssico, mais condizente com o século XXI. Autores como Santos (2006) e Rocha (2006) apontam sobre a falta de respostas satisfatórias sobre a formação do profissional que pode/deve ministrar aulas de línguas adicionais para crianças. Fundamentando em documentos oficiais, como as Diretrizes Curriculares Nacionais dos cursos de Letras e Pedagogia, os PPCs dos cursos de Letras e Pedagogia da Universidade Estadual de Goiás, campus de Ciências Socioeconômicas e Humanas, além da BNCC da Educação Infantil, levantamos e problematizamos o cenário da Formação de professores da Educação Infantil Bilíngue. Propomos a discussão de novos programas de formação, a partir da análise e defendemos a importância de que os mesmos incorporem em seus objetivos, a formação do profissional de línguas adicionais que passa a atuar junto ao público infantil.