2017
DOI: 10.11606/issn.2316-9141.rh.2017.121833
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Economia e demografia da escravidão no Maranhão e no Grão-Pará: uma análise comparativa da estrutura da posse de cativos (1785-1850)

Abstract: O artigo examina as estruturas da posse de escravos dos principais espaços de economia agrícola do Maranhão e agroextrativista do Grão-Pará, entre os anos de 1785 e 1850. A partir da análise serial de inventários post-mortem, reconstroem-se os padrões de distri-buição e os graus de concentração da propriedade escrava, assim como as características dos cativos desses espaços segundo a origem africana ou crioula, o sexo e a idade.

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“…A importação de grande número de escravizados decorreu da expansão da produção de arroz e principalmente de algodão para a exportação nas décadas finais do século XVIII e iniciais do seguinte, atendendo à demanda crescente da indústria inglesa (PEREIRA, 2018). A tendência de chegada da população escravizada acompanhou paralelamente o crescimento da exportação e a produção de bens destinados ao mercado interno (ASSUNÇÃO, 2015;BARROSO, 2017;CUNHA, 2017). Apesar de uma retração das exportações no início dos oitocentos, posteriormente o comércio exterior recuperou-se nos anos anteriores ao momento da Independência (LAGO, 2001).…”
Section: Introductionunclassified
“…A importação de grande número de escravizados decorreu da expansão da produção de arroz e principalmente de algodão para a exportação nas décadas finais do século XVIII e iniciais do seguinte, atendendo à demanda crescente da indústria inglesa (PEREIRA, 2018). A tendência de chegada da população escravizada acompanhou paralelamente o crescimento da exportação e a produção de bens destinados ao mercado interno (ASSUNÇÃO, 2015;BARROSO, 2017;CUNHA, 2017). Apesar de uma retração das exportações no início dos oitocentos, posteriormente o comércio exterior recuperou-se nos anos anteriores ao momento da Independência (LAGO, 2001).…”
Section: Introductionunclassified
“…However, there is evidence that until 1820, slaves, not poor free farmers, cultivated the cotton exported from Brazil to Britain and other countries in Europe (Prado Jr 1948, 152). During those decades, large estates controlled cotton production in Maranhão (Mota and Barroso 2017) and several large planters not only held important political positions, but were also involved in the slave trade. Nevertheless, there is still a gap in the literature about what was the relation between the reallocation of slaves to more productive regions and the decline of cotton plantations in the northeast.…”
Section: Introductionmentioning
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