2007
DOI: 10.1590/s0100-736x2007000100006
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Doenças do sistema nervoso central em caprinos e ovinos no semi-árido

Abstract: conhecimento das doenças dos animais domésticos, nas diferentes regiões do Brasil é importante para determinar formas eficientes de profilaxia e controle. Este trabalho tem como objetivo descrever a epidemiologia, sinais clínicos e patologia das enfermidades do sistema nervoso central (SNC) de caprinos e ovinos, que ocorreram de janeiro de 2000 a maio de 2006 no semi-árido, principalmente do estado da Paraíba. Durante o período, 365 casos ou surtos foram diagnosticados em caprinos e 270 em ovinos. Desses, 63 (… Show more

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“…A presença da doença em animais machos ou fêmeas, de diferentes raças ou mestiços, reforça que estes fatores provavelmente exercem pouca influência na ocorrência do tétano em pequenos ruminantes (Guedes et al, 2007). O predomínio da doença nos meses que caracterizam a estação do inverno pode ser justificado pela aglomeração dos animais em piquetes ou próximos a cochos neste período de escassez de alimentos, ou mesmo em decorrência do recolhimento dos animais para o interior dos apriscos no período noturno (Carvalho et al, 2008), o que poderia favorecer traumatismos e a ocorrência da doença.A alta ocorrência de tétano nos animais estudados, entre as primeiras semanas e os dois anos de idade, também foi observada por Guedes et al (2007) em 10 casos descritos em ovinos e caprinos do semiárido do Brasil. Este achado pode ser creditado à intensificação dos procedimentos de manejo nesta faixa etária -os quais incluem descorna, descola, castração, aplicação de brincos, vacinações -considerados predisponentes no estabelecimento do tétano em ovinos e caprinos (Pugh, 2004;Radostits et al, 2007).…”
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“…A presença da doença em animais machos ou fêmeas, de diferentes raças ou mestiços, reforça que estes fatores provavelmente exercem pouca influência na ocorrência do tétano em pequenos ruminantes (Guedes et al, 2007). O predomínio da doença nos meses que caracterizam a estação do inverno pode ser justificado pela aglomeração dos animais em piquetes ou próximos a cochos neste período de escassez de alimentos, ou mesmo em decorrência do recolhimento dos animais para o interior dos apriscos no período noturno (Carvalho et al, 2008), o que poderia favorecer traumatismos e a ocorrência da doença.A alta ocorrência de tétano nos animais estudados, entre as primeiras semanas e os dois anos de idade, também foi observada por Guedes et al (2007) em 10 casos descritos em ovinos e caprinos do semiárido do Brasil. Este achado pode ser creditado à intensificação dos procedimentos de manejo nesta faixa etária -os quais incluem descorna, descola, castração, aplicação de brincos, vacinações -considerados predisponentes no estabelecimento do tétano em ovinos e caprinos (Pugh, 2004;Radostits et al, 2007).…”
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“…Este achado pode ser creditado à intensificação dos procedimentos de manejo nesta faixa etária -os quais incluem descorna, descola, castração, aplicação de brincos, vacinações -considerados predisponentes no estabelecimento do tétano em ovinos e caprinos (Pugh, 2004;Radostits et al, 2007). O reconhecimento de lesões e/ou procedimentos lesivos pregressos ao início das manifestações clínicas, observados em oito animais, corrobora a maioria dos relatos de tétano em pequenos ruminantes, frequentemente relacionados a traumatismos, procedimentos cirúrgicos (caudectomia, castração e descorna), bem como a infecções umbilicais e distúrbios do puerpério, que favorecem a contaminação telúrica por esporos do micro-organismo (Pugh, 2004;Smith, 2006;Guedes et al, 2007).O período de incubação entre sete e 21 dias foi observado em três animais, nos quais foi possível a identificação de lesões/procedimentos anteriores ao início das manifestações clínicas. Este período variável de incubação da doença, geralmente entre três dias e quatro semanas, é similar ao referido por outros autores (Pugh, 2004;Smith, 2006;Guedes et al, 2007) e está intimamente relacionado à carga infectante bacteriana e à capacidade de produção de toxina por C. tetani (Quinn et al, 2005).…”
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