2007
DOI: 10.1558/genl.2007.1.1.131
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Do bodies matter?

Abstract: This study investigates Southern Brazilian travestis’ manipulation of gender identity through the manipulation of the Portuguese grammatical gender system. We argue that the embodiment of feminine features onto biologically male bodies enables travestis to wander through various ideologies about masculinity and femininity and incorporate these ideologies in their linguistic construction of identity. Travestis use masculine forms to refer to themselves or other travestis when: (1) producing narratives about the… Show more

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“…Bem, 1993;Butler, 1990), as pesquisas nos anos 90 tomaram uma nova direção, principalmente ao desafiarem relações essencialistas entre linguagem e gênero social. Nos últimos anos, tem havido crescente interesse em se considerar a complexidade de questões envolvidas em "fazer-se" gênero por meio da linguagem (Bergvall, 1999;McConnel-Ginet, 1992;1999;Stokoe, 1998;Borba;Ostermann, 2007).…”
Section: Abordagens Das Relações Entre Linguagem E Gênerounclassified
“…Bem, 1993;Butler, 1990), as pesquisas nos anos 90 tomaram uma nova direção, principalmente ao desafiarem relações essencialistas entre linguagem e gênero social. Nos últimos anos, tem havido crescente interesse em se considerar a complexidade de questões envolvidas em "fazer-se" gênero por meio da linguagem (Bergvall, 1999;McConnel-Ginet, 1992;1999;Stokoe, 1998;Borba;Ostermann, 2007).…”
Section: Abordagens Das Relações Entre Linguagem E Gênerounclassified
“…O contato com o Outro gera dinâmicas socioculturais, políticas, discursivas e interacionais que nos forçam a rever nossos posicionamentos, ou, pelo menos, a ver que há múltiplas formas de ser, de lidar com a sexualidade, com o corpo, com o gênero, com a religião. A proliferação de novas configurações identitárias nos impele diariamente a processos de 'fricção de alteridades ' (BORBA, 2008a), ou seja, o encontro de indivíduos que se constroem em categorias identitárias tradicionais ou hegemônicas com outros que se posicionam em novas categorias identitárias de gênero, sexualidade, classe social, profissão.…”
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“…Além de um posicionamento político, essa escolha converge com o uso feito por travestis nas mais diferentes localidades do Brasil na tentativa de construir sua identidade discursiva de acordo com sua performance de gênero (BUTLER, 2003). Para uma discussão sobre o assunto, ver Borba e Ostermann (2007, 2008. 4 Peres (2004) cunha o termo travestilidade, em oposição a travestismo, pois, segundo o autor, esse termo contempla "a imensa complexidade das formas de expressão travesti existentes, considerando a heterogeneidade dos modos de ser no mundo que é configurado pela sub-cultura travesti" (p.120).…”
unclassified
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