Distribuição espacial de táxons anemocóricos e zoocóricos em fragmentos de Floresta Ombrófila Mista

Abstract

O objetivo desse trabalho foi avaliar o padrão espacial das espécies anemocóricas e zoocóricas em ambientes com diferentes densidades de indivíduos. O estudo foi realizado em dois fragmentos de Floresta Ombrófila Mista Alto-Montana: um sob sistema silvipastoril e outro em uma floresta em processo de sucessão secundária, no município de Turvo, PR. Foram registradas as coordenadas (x, y) de cada ponto, sendo o padrão espacial analisado com a aplicação da função K de Ripley, na forma univariada, utilizando-se o pacote Splancs. Na área sob sistema silvipastoril, as espécies anemocóricas apresentam-se de forma agregada, enquanto que as espécies com síndrome de dispersão zoocórica apresentam padrão agregado até 15 m e aleatório nas classes superiores. Na área em sucessão secundária, as espécies anemocóricas estão agregadas em todas as classes de distância. Possivelmente, fatores mais complexos, como a ecologia dos dispersores, relações interespecíficas e características ambientais, podem definir a distribuição espacial de algumas espécies.

Addressing Conservation Needs: Genetic Diversity and Population Ecology of the Endemic Tree Spondias tuberosa Arruda

“…These similarities include perennial long-duration life habits, regional geographic distribution, cross-pollination mating systems, zoochoric seed dispersal, and late successional stage. In Brazil's tropical forest, most zoochoric species have juicy fruits, and their seeds are typically dispersed by frugivorous vertebrates [ 64 ]. It is important to note that the S. tuberosa relies exclusively on zoochory for seed dispersal [ 9 ].…”

Espécies prioritárias para restauração da Floresta Ombrófila Mista Montana e Altomontana na Bacia Hidrográfica do rio Canoas

“…Para obtenção do VC, as espécies foram classificadas de acordo com a literatura quanto aos atributos funcionais de síndrome de dispersão (zoocórica e não zoocórica) (e.g. Liebsch et al 2009;Klauberg et al 2010;Ferreira et al 2013, Silva et al 2019, status de conservação (não avaliado, pouco preocupante, quase ameaçada, vulnerável, em perigo), conforme a Lista Vermelha da flora brasileira (CNCFlora 2012) e endemismo (não endêmica, endêmica do bioma, endêmica da formação fitogeográfica) (Flora do Brasil 2020 2019).…”