“…Com isso, o idoso vê o médico muito mais como pessoa e se iguala, o que auxilia durante o diálogo. Identifica-se o profissional como observador, analisando a dinâmica do idoso com sua família, com a comunidade, com o próprio espaço físico, o armazenamento dos fármacos, a acessibilidade e o cuidado de forma geral.Diversos autores15,16,17 discutem o papel do médico como gestor do cuidado, discordando apenas na forma da organização desses cuidados, sendo que na grande maioria das vezes o médico é o gestor e delega as funções aos outros profissionais. Teixeira16 destaca:De fato, perante a nova realidade socioeconômica do país, crescentes desafios se colocam ao médico de família, ao qual cada vez mais é exigido um papel ativo, ao nível da gestão de meios/recursos comunitários, e, também, se necessário de defesa do doente na interface de cuidados[...].…”