“…A partir da fundação da Universidade de Berlim por Wilhelm von Humboldt (1767Humboldt ( -1835 (BORSCHE, 1990), totalmente no sentido do Neo-Humanismo, isto é, com base na Antiguidade Clássica e suas línguas grega e latina, e com a finalidade de educar os homens de maneira mais ampla e extensa, destacando a cultura que se baseia na pesquisa em lugar de uma educação técnica e relacionada especialmente a disciplinas singulares, as ciências históricas e, sobretudo, os métodos históricos começaram a adquirir grande importância no sistema científico. Como nas ciências naturais e exatas, as ciências históricas defenderam um Objetivismo fundamental, pretendendo poder representar a realidade passada sem nenhuma limitação (OEXLE, 1984) isto é valido para outras direções das ciências históricas no século XIXa saber, as ciências históricas no sentido do Positivismo, defendidas na França, por exemplo, por Hippolyte Taine (1828-1893) e, na Alemanha, por Karl Lamprecht (1856-1915 (CHICKERING, 1995) ou no sentido do Materialismo Histórico, estabelecido por Karl Marx (1818-1883 (MARX, 1987, DAHRENDOPRF 1999, REIS 2000.. A base intelectual e cultural era o grande movimento do Historicismo no sentido amplo, enquanto uma das forças formadoras fundamentais da modernidade ao lado do Iluminismo, das revoluções políticas ou da industrialização (OEXLE, 1984). 3 O próprio Wilhelm von Humboldt (HUMBOLDT, 1991) e, especialmente, Leopold von Ranke (1795-1886) tinham defendido nas suas teorias idealistas das ciências históricas a convicção de conhecimentos históricos objetivos.…”