“…Dessa forma, como em pacientes com SCA é necessária uma intervenção antitrombogênica de longo prazo para evitar risco de evento isquêmico, a terapia antiplaquetária dupla com Ácido acetilsalicílico (AAS) e inibidor de P2Y12 é o atual esquema padrão de cuidado, nesse contexto, deve-se utilizar de 150 mg a 300 mg de AAS, por via oral, na admissão, seguido por 100 mg por dia em sua manutenção, já no capítulo xi aaaa a tocante aos inibidores de P2Y12, utiliza-se, por via oral, 180 mg no ataque e 90 mg duas vezes ao dia para manutenção quanto se trata do fármaco Ticagrelor, 60 mg no ataque, seguido por 10 mg por dia na manutenção para o Prasugrel e, em relação ao Clopidogrel, utiliza-se 300 mg para o ataque seguido por 75 mg por dia na manutenção, entretanto, para pacientes com mais de 75 anos, recomenda-se administração de medicação menor que 75 mg, em razão da maior risco de sangramento (PATTI, Giuseppe et al, 2020;GEORGE, Sudhakar et al, 2019). É importante ressaltar que a relevância de um regime duplo de antiplaquetário está centrada no fato de que a aspirina age apenas de forma parcial na inibição das plaquetas, o que ainda permite que elas reajam a estímulos externos, como à adenosina difosfato liberada após dano vascular, por exemplo (MANGIERI, Antonio et al, 2020).…”