Abstract:Objective: To analyze the development of professional skills in an obstetric nursing graduate course. Method: Qualitative research, applying semi-structured interviews with 11 students in the obstetric nursing specialization at the State University of Ceará. Data was submitted to thematic review. Results: According to the subjects, the course offers the development of skills to strengthen and expand the range of activities in obstetric nursing. Despite relying on previous knowledge and experience acquired by t… Show more
“…7 The importance of the theoretical and reflective constructions that have been developed during the formative process in obstetrics for nurses is stressed, since this makes it possible to transform thoughts and practices that contribute to the qualification of the services provided in the health system. 17 On the other hand, attention should be paid to the need for continuous improvement of nurses' knowledge, since new practices are constantly implemented in obstetric nursing. This requires dedication to professional updating in an environment that presents various difficulties in daily life.…”
RESUMO Objetivo Conhecer as potencialidades e limitações da atuação do enfermeiro no Centro de Parto Normal (CPN). Método abordagem qualitativa, do tipo exploratório e descritivo, realizado em 2018, com seis enfermeiras atuantes em CPN intra-hospitalar público na região metropolitana de Fortaleza, Ceará, Brasil. A coleta das informações ocorreu por meio de entrevista individual, com análise a partir dos pressupostos da sociologia das profissões, com foco nos temas: conhecimento e autonomia; credencialismo; divisão do trabalho; mercado de trabalho e quadro de valores. Resultado A atuação do enfermeiro no CPN potencializa as boas práticas para o parto e nascimento, bem como amplia a importância e visibilidade deste profissional no cuidado materno-infantil. O cuidado clínico e a gestão emergem como foco da ação do enfermeiro no CPN. No entanto, mesmo com a indução do Estado para essa atuação, ainda há a necessidade de reconhecimento das competências e autonomia do enfermeiro no cuidado obstétrico por outros profissionais. Conclusão e implicações para a prática Há desafios que precisam ser superados como a ampliação da autonomia e do respeito ao credenciamento do enfermeiro para atuação no CPN e a harmonização entre a gestão do processo de trabalho e gestão do cuidado clínico por este profissional.
“…7 The importance of the theoretical and reflective constructions that have been developed during the formative process in obstetrics for nurses is stressed, since this makes it possible to transform thoughts and practices that contribute to the qualification of the services provided in the health system. 17 On the other hand, attention should be paid to the need for continuous improvement of nurses' knowledge, since new practices are constantly implemented in obstetric nursing. This requires dedication to professional updating in an environment that presents various difficulties in daily life.…”
RESUMO Objetivo Conhecer as potencialidades e limitações da atuação do enfermeiro no Centro de Parto Normal (CPN). Método abordagem qualitativa, do tipo exploratório e descritivo, realizado em 2018, com seis enfermeiras atuantes em CPN intra-hospitalar público na região metropolitana de Fortaleza, Ceará, Brasil. A coleta das informações ocorreu por meio de entrevista individual, com análise a partir dos pressupostos da sociologia das profissões, com foco nos temas: conhecimento e autonomia; credencialismo; divisão do trabalho; mercado de trabalho e quadro de valores. Resultado A atuação do enfermeiro no CPN potencializa as boas práticas para o parto e nascimento, bem como amplia a importância e visibilidade deste profissional no cuidado materno-infantil. O cuidado clínico e a gestão emergem como foco da ação do enfermeiro no CPN. No entanto, mesmo com a indução do Estado para essa atuação, ainda há a necessidade de reconhecimento das competências e autonomia do enfermeiro no cuidado obstétrico por outros profissionais. Conclusão e implicações para a prática Há desafios que precisam ser superados como a ampliação da autonomia e do respeito ao credenciamento do enfermeiro para atuação no CPN e a harmonização entre a gestão do processo de trabalho e gestão do cuidado clínico por este profissional.
“…35,66,[88][89][90][91][92][93][94] Os modelos formativos, cursos de especialização em enfermagem obstétrica e as residências foram discutidos nos estudos, com destaque para potencialidades e limitações dessas modalidades na formação dos recursos humanos para o campo. 12,29,[37][38][61][62]66,89,[92][93][95][96][97][98][99][100][101][102][103][104][105][106][107][108][109][110][111] Dentre as potencialidades da formação profissional, realçaram-se as contribuições para melhoria da assistência à mulher e formação de novos profissionais para o mercado de trabalho; ampliação do horizonte de atuação profissional; aumento da capacidade técnico-científica das enfermeiras; maior reconhecimento da equipe médica e redução da violência obstétrica e de práticas intervencionistas, na assistência ao parto. 88-89,93-95,97,101,105,109-110 .…”
Section: Análise E Tratamento Dos Dadosunclassified
“…Os estudos discutem o pouco reconhecimento da competência técnica das enfermeiras obstétricas para assistência ao parto; dificuldades de relacionamento interpessoais; e relações de poder históricas: disputas, interesses e repressões nas práticas de cuidado. 7,18,20,30,90,92,[96][97]103,[111][112][113][114][115][116][117] As barreiras institucionais e organizacionais referem-se às sobrecargas de atividades para as enfermeiras obstétricas, com acúmulo de funções administrativas e inexistência de políticas institucionais para inserção na assistência ao parto. Os estudos apontam a necessidade de investimento em pesquisas que reforcem a autonomia da enfermagem obstétrica.…”
Section: Análise E Tratamento Dos Dadosunclassified
“…As relações de poder e a hegemonia médica foram apresentadas nos estudos como fatores desafiantes para a prática das enfermeiras obstétricas 103,[111][112][113][114][115][116][117] e o hospital foi o cenário mais descrito nos estudos para a implementação das práticas de humanização do parto e nascimento. No Brasil, são necessárias ações de incentivo à participação de enfermeiras obstétricas em outros espaços para além do hospital, incluindo na Atenção Primária à Saúde, conforme apontado pelos estudos desta revisão.…”
Objetivo: Mapear as produções científicas sobre a enfermagem obstétrica brasileira, de modo a identificar as principais temáticas e lacunas do conhecimento. Método: Revisão de escopo que seguiu as recomendações do Joanna Briggs Institute, com consulta nas bases de dados MEDLINE/Pubmed, BVS/Lilacs e CINAHL. Recuperaram-se estudos que continham (pelo menos) um dos termos dos conceitos Enfermagem Obstétrica e Brasil. Os dados foram analisados de forma estatística descritiva, com agrupamento dos achados por similaridade do conteúdo abordado. Posteriormente, procedeu-se à síntese narrativa das características metodológicas e temáticas elencadas dos estudos. Resultados: Selecionados 120 estudos, com predomínio de publicações em periódicos nacionais de enfermagem. Prevaleceram estudos qualitativos da Região Sudeste, elaborados por autores da área. Identificaram-se temáticas recorrentes, que permitiram a criação de quatro categorias: atitudes e práticas obstétricas; formação profissional; desafios para autonomia profissional e condições de trabalho. Os apontamentos dos estudos para a enfermagem obstétrica brasileira também foram elencados. Conclusão: As publicações concentraram-se, em maioria, na categoria de atitudes e práticas obstétricas e trazem apontamentos para melhoria da profissão, identificando áreas que necessitam de investimento para garantir formação de qualidade, prática ética, com condições de trabalho justas e cuidado de excelência às mulheres e respectivas famílias.
“…O processo de parto e nascimento é assistido por uma equipe multiprofissional. 21 Os relatos também remetem a uma nova perspectiva do cuidado na área da saúde com abordagem do trabalho colaborativo, no qual os profissionais estendem as relações do cuidado aos pacientes e familiares. Este modelo permite que os cuidadores de saúde trabalhem em equipe, construindo um clima de parceria e ajuda mútua.…”
Objetivo: conhecer a percepção de enfermeiras obstetras sobre o modelo e prática assistencial em uma maternidade filantrópica. Método: estudo qualitativo com 13 enfermeiras obstetras que trabalham em uma maternidade mineira, coleta de dados de setembro de 2015 a fevereiro de 2016 por meio de entrevista semiestruturada, utilizando-se Análise de Conteúdo. Resultados: emergiram com categorias: Atuação pautada na humanização e nas boas práticas; Autonomia para atuar; Profissional de referência para tomada de decisões; Atuação em equipe e Modelo de atuação. Discussão: verificou-se que as enfermeiras atuam com autonomia em equipe, não nomeiam um modelo de assistência e apontam a demanda de serviço e o modelo tecnocrático como dificultadores. Considerações finais: apoio e suporte dos gestores são importantes para a atuação das profissionais, contribuindo para um trabalho autônomo. Apesar dos avanços, ainda há desafios a serem superados tanto no âmbito da equipe e comunicação, quanto do suporte dos gestores.
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