Destacadas de soja (Glycine max (L.) merril absorção de cálcio e fósforo por raízes var. IAC-2)

Abstract

RESUMOA absorção do cálcio e do fósforo por raízes destacadas da soja var. IAC-2 foi estudada com ajuda de traçadores. Foram verificados os efeitos da concentração iônica externa do tempo, do pH, da temperatura, da aeração e de venenos respiratórios. Os dados sugerem que a absorção do cálcio tenha se dado passivamente, sendo ativa a do fósforo. A absorção cresceu com o pH e a temperatura. Os valores das constantes de Michaelis encontrados concordam com os da literatura. INTRODUÇÃOEntre as numerosas revisões da literatura sobre a absorção iônica pelas plantas destacam-se algumas mais recentes pelo seu aspecto didático e abrangente: HIGINBOTHAM (1973), HODGES 1973, GAUSH (1972, pp. 61-175), NISSEN (1974), HELLER (1974), HEWITT Ε SMITH (1974, pp. 72-104), EPSTEIN (1975, pp. 73-125). É pertinente ao presente trabalho o seguinte resumo que diz respeito à absorção do cálcio e fósforo e aos fatores que nela influem. * Com ajuda da FAPESP, CNEN, CAPES e BNDE.Entregue para publicação em 16/12/1976.

Contribuição ao estudo da nutrição mineral e adubação do sorgo sacarino (>i<Sorghum bicolor>/i< (L.) Moench)

“…condições relativamente desfavoráveis de fertilidadede solo, convencionou-se chamar de plantas"eficientes", sendo o termo "eficiência 11 definido de diversas formas, conforme o autor (VOSE, 1963;BROWN e AMBLER, 1970;CLARK e BROWN, 1974;EPS TEIN e JEFFERIES, 1964;EPSTEIN, 1975). MALAVOLTA (1976), preocupando-se em dar um as pecto mais prático ao assunto, define eficiência como a rela ção existente entre produção e quantidade de nutriente absor vido em um determinado tempo. � evidente a preocupação do autor em avaliar a utili.zação do nutriente pelas plantas, le vando em consideração o seu ciclo biológico.…”

“…O Mg é tido como nutriente móvel dentro da planta (EPSTEIN, 1975;MALAVOLTA, 1976), no entanto praticamente não foi observada redistribuição do Mg na Brandes. Na cultivar Rio o Mg parece ter saido dos cultivar colmos para as folhas� raquis e grãos.…”

“…A cultivar Brandes apresentou maior absorção e maior taxa de absorção de Cu do que a cultivar Rio (FIGURA 9). O Cobre apresenta normalmente pouca redistri buição interna na planta (EPSTEIN, 1975;MALAVOLTA, 1976), e no presente caso, como se pode observar na FIGURA 9, parece ter ocorrido pequena translocação de Cu das folhas:para os grãos de sorgo sacarina para as duas cultivares.…”

“…O solo em questão apresentou baixo teor de ma téria orgânica e textura grosseira. Assim, além da baixa dis ponibilidade natural, a lixiviação do N aplicado deve ter si do rápida (THOMAS, 1970;MALAVOLTA, 1976), fazendo com que a cultivar Brandes respondesse à adubação nitrogenada. A fal ta de resposta da cultivar Rio poderia ser explicada pela época de aplicação do N, uma vez que esta cultivar apresenta a velocidade máxima de absorção deste nutriente de 20 a 40 dias da emergência (TABELA 11), e a cobertura foi efetuada aos 30 dias r não havendo portanto tempo hábil para sua utili zação no período de maior exigência da planta, uma vez que o N aplicado• no sulco deve ter sido lixiviado.…”

“…Segundo a literatura o Cálcio é um nutriente imóvel no floema(EPSTEIN, 1975;MALAVOLTA, 1976), masEPSTEIN (1975) cita um experimento de Mason e Maskell em que um anelamento no caule não afetou a distribuição do Ca na planta, evidenciando a existência de transporte deste nutri ente pelo xilema, e o mesmo EPSTEIN (1975) admite o transpo� te do Ca nas correntes transpiratórias, o que foi também res saltado por MALAVOLTA et alii (1975). Pode ter ocorrido que o Ca contido no colmo nos estágios iniciais da cultura nao estivesse todo ligado a pectatos e outros compostos insolú veis (MALAVOLTA, 1976), tornando assim possível seu desloca mento para as folhas pela corrente transpiratória através do xilema.…”