Desenvolvimento Profissional Docente No Programa Segundo Tempo Universitário Na Universidade Federal De Mato Grosso Do Sul

Abstract

O objetivo foi analisar o desenvolvimento profissional docente (DPD) dos monitores esportivos e do professor que atuaram no Programa Segundo Tempo (PST) Universitário na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS). Tratou-se de uma pesquisa descritiva, com abordagem qualitativa. O software Iramuteq foi utilizado para a análise dos dados das entrevistas semiestruturadas. Os resultados indicaram que, apesar das atividades iniciais de formação previstas nas diretrizes do PST Universitário não terem sido oferecidas aos monitores e professor do núcleo, as atividades semanais foram fundamentais para o DPD. A atuação no programa permitiu uma reflexão sobre as metodologias indicadas pelo programa em consonância com as disciplinas da graduação, a autoavaliação do ensino-aprendizagem e a construção da identidade do ser professor. Concluiu-se que o PST Universitário na UFMS possibilitou o DPD contínuo e contextualizado com a futura prática docente.

Programa Academia e Futebol: uma Primeira Análise de um Programa Esportivo em Instituições Públicas de Ensino

“…Dessa forma, apesar do PAF estender o atendimento para beneficiários entre 6 e 25 anos, o que se constitui como um ponto positivo nas diretrizes. O programa inicialmente vai atender uma faixa etária mais reduzida que outras ações como o PELC (todas as idades) (Silva et al, 2014;Melo, et al, 2020) e o PST (que expandiu para um público universitário) (Silva et al, 2021b).…”

Política Pública de Esporte Educacional: Implementação do Programa Segundo Tempo Universitário na UFMS (Política Pública Educativa Deportiva: Implementación del Programa Segundo Tiempo Universitario en la UFMS) (Educational Sport Public Policy: Implemen

“…O PST padrão tem como objetivo democratizar o acesso ao esporte educacional no contraturno escolar, bem como promover a formação para a cidadania e a melhoria da qualidade de vida de crianças e adolescentes da rede pública de ensino. O PST universitário surge como uma expansão do PST padrão, com um novo público-alvo, a comunidade universitária, prioritariamente o corpo discente (Kravchychyn & Oliveira, 2016;Silva, et al, 2021).…”

“…O PST Universitário, desde a extinção do ME, em 2019, no governo do presidente Jair Bolsonaro (2019-atual), passou a ser responsabilidade da SEE do Ministério da Cidadania do Brasil (Frizzo, 2019;Silva, et al, 2020;Silva, et al, 2021). O convênio do PST Universitário da UFMS, campus Campo Grande, foi firmado com o ME no ano de 2018, mas foi executado já com a SEE no ano de 2019.…”

“…Os itens avaliados positivamente foram a didática dos profissionais e a gratuidade. Os itens avaliados negativamente foram a infraestrutura e os horários disponíveis para as oficinas (Gonçalves, et al, 2019); o segundo analisou o desenvolvimento profissional docente no PST da UFMS, e os principais achados destacaram que o momento de planejamento se configurou como espaço favorável para a formação profissional, mas foi relatada a dificuldade de um alinhamento e cumprimento das diretrizes e curso de formação inicial (Silva et al, 2021). A partir da necessidade de -estudos sobre o PST Universitário, somados a escassez de um tratamento científico sobre a implementação de programas sociais, conforme descrito por Santos e Carvalho ( 2020…”