Custos Do Ensino De Medicina No Brasil: Uma Revisão Sistematizada Da Literatura

Abstract

O aumento dos custos educacionais para a formação médica no Brasil ameaça a qualidade da formação profissional. Por tal razão, para investigar o assunto e aprofundar o debate sobre um tópico de importância nacional, surge a pergunta norteadora da pesquisa: qual a literatura produzida sobre custo do ensino de medicina no Brasil? Para solucionar a pergunta da pesquisa, foi realizada uma revisão sistematizada da literatura com o objetivo de mapear a literatura disponível para fornecer um diagnóstico sobre os trabalhos que abordaram custo em educação superior em medicina no Brasil. A metodologia proposta para o estudo trata-se de uma revisão sistematizada desenvolvida nos moldes das diretrizes do Joanna Briggs Institute. A busca inicial resultou em um total de 690 trabalhos. Após a aplicação dos critérios de elegibilidade, a amostra final foi composta de 28 manuscritos. Os resultados indicam uma elevação nos custo de ensino de medicina porque a utilização de animais vivos e cadáveres como ferramentas de ensino, por questões éticas e dificuldades de obtenção, têm sido substituídos por simuladores que podem atingir elevados custos dependendo do grau de fidelidade.

Ética E Bioética: Uma Abordagem Sobre O Ensino De Enfermagem Em Relação À Morte

“…Todos os estudos são enfáticos e evidenciam que os sintomas mais frequentes da síndrome de Burnout são: ansiedade, depressão, fadiga, baixa realização acadêmica, exaustão emocional e despersonalização (MOTA et al, 2017;PROENCIO et al, 2017;NASSAR;ANDRADE;ARÉVALO, 2018;NEGREIROS et al, 2018;PINTO et al, 2018;MOTA et al, 2019).…”

O Aporte Da Disciplina De Patologia Geral No Cuidado De Lesões Cutâneas: Uma Revisão Narrativa

“…Evidenciou-se também que a síndrome de Burnout tem maior prevalência no sexo feminino (PROENCIO et al, 2017;NASSAR;ANDRADE;ARÉVALO, 2018), e em relação à faixa etária, o estudo de Pinto et al (2018) mostra que quanto mais novo o estudante for, mais chances ele terá de posteriormente adquirir os sintomas da doença.…”

“…Quanto ao percentual dos sintomas relatados nas pesquisas, a exaustão emocional é um dos sintomas mais recorrentes nos estudantes, caracterizado pelo sentimento forte de tensão emocional, o que produz um esgotamento ou falta de energia para lidar com a rotina diária da vida acadêmica, seguido de baixa realização profissional e descrença. Vale salientar que a síndrome foi detectada em 19,6% dos acadêmicos, no entanto, 35,4% dos acadêmicos podem desenvolver a doença posteriormente (MOTA et al, 2017;PROENCIO et al, 2017;NASSAR;ANDRADE;ARÉVALO, 2018;NEGREIROS et al, 2018;PINTO et al, 2018).…”