Enquanto o pluricentrismo vem se tornando um componente central no ensino de Português como Língua Estrangeira (PLE), há um debate paralelo sobre a representação de vozes periféricas para línguas críticas, especialmente no que tange a competência global. Ou seja, a literatura pertinente demonstra que línguas menos comumente ensinadas nos Estados Unidos, como PLE e suas variantes lusófonas, devem ser inclusivas e equilibradas com habilidade intercultural e holística relacionável (NUGENT; SLATER, 2017). Este estudo explora como o acesso à autenticidade, fonte inalterada e integral, na Internet reflete a natureza pluricêntrica do português. A triangulação de dados oriundos de vídeos revela uma deficiência decrescente na formação do professor, desde a definição do público-alvo até o alinhamento do conteúdo instrucional. Os resultados também confirmam as descobertas e implicações que apontam para a necessidade de medidas além do nível distrital para que o português seja reconhecido como língua para comunicação internacional (MENDES, 2014).