Introdução: A soropositividade implica em desafios para seus portadores, principalmente na infância, pois repercute negativamente na construção interpessoal e no desenvolvimento biopsicossocial da criança. O ser cuidador/orientador atua como auxiliar na transição entre a infância e adolescência, de modo a buscar novas formas para melhorar a qualidade na assistência desses menores soropositivos. Objetivos: Compreender a percepção do cuidador quanto à rotina de cuidados com a criança soropositiva e a aceitação quanto a construção de uma tecnologia educacional para este contexto, bem como conhecer a rotina e as dificuldades enfrentadas pelas cuidadoras durante a assistência. Métodos: Estudo descritivo exploratório com abordagem qualitativa, realizado na Associação de Apoio à Criança com HIV (AACH) localizada em Manaus. Os dados foram coletados por meio de entrevista semiestruturada com 8 cuidadoras da instituição e foram analisados conforme a técnica de análise qualitativa de dados. Resultados: Os resultados mostram aspectos importantes a serem considerados durante a realização dos cuidados a criança soropositiva, dentre os quais o medo de infectar-se, a dificuldade de revelar o diagnóstico e a carência de novas metodologias para o cuidar mostram-se como as principais peculiaridades durante o assistir ao menor soropositivo. Conclusão: Nota-se, assim, a necessidade de implementação de tecnologias educativas pautadas para a educação das cuidadoras e crianças com HIV.Palavras-chave: sorodiagnóstico da AIDS, criança, cuidados, educação em saúde.