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2017
DOI: 10.24885/sab.v30i1.517
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Crítica feminista, arqueologia e descolonialidade

Abstract: O texto discute a intrínseca relação entre colonialismo, ciência e dicotomia de gênero. A partir de temas e problemas das (ditas) arqueologias pré-histórica e histórica, enfatiza a participação da disciplina na legitimação e naturalização das concepções modernas de sexo e gênero. Discute também a institucionalização dessas assimetrias na arqueologia brasileira, defendendo a necessidade de uma arqueologia feminista e descolonial que expresse as particularidades da disciplina e sujeitos nela envolvidos. Palavras… Show more

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“…E o da perspectiva queer? A resposta é desconcertantemente negativa: o tema da sexualidade está ausente da arqueologia brasileira, assim como a perspectiva queer, embora a crítica feminista e os estudos de gênero ocupem um certo lugar... reduzidíssimo (RIBEIRO, 2017).…”
Section: "Queer Archaeology": a Constituição De Um Campounclassified
“…E o da perspectiva queer? A resposta é desconcertantemente negativa: o tema da sexualidade está ausente da arqueologia brasileira, assim como a perspectiva queer, embora a crítica feminista e os estudos de gênero ocupem um certo lugar... reduzidíssimo (RIBEIRO, 2017).…”
Section: "Queer Archaeology": a Constituição De Um Campounclassified
“…Anette Laming-Emperaire, Niéde Guidon) e, particularmente, na Amazônia, nem todas são Betty ou Anna. E mesmo com diversos apontamentos de que, de fato, o número de mulheres arqueólogas vem aumentando com as novas gerações (SCHAAN, 2009;RIBEIRO, 2017), elas ainda não são tão reconhecidas quanto suas precursoras.…”
Section: Caladas Silenciadas Escondidas: Não Mais! Conclusões E Prounclassified
“…No Brasil, essas questões ganharam força um pouco mais tarde do que no panorama internacional, sendo que, apenas a partir da metade da década de 1990, trabalhos preocupados com gênero começam a ser publicados em território nacional (RIBEIRO, 2017) e, no contexto amazônico, somente a partir do início dos anos 2000, vemos um crescente interesse nessa perspectiva (p. ex. SCHAAN, 2001SCHAAN, , 2009BARRETO, 2005;GUAPINDAIA, 2008;MACHADO, 2012;MORAES & BEZERRA, 2012).…”
Section: Introductionunclassified
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“…feminista como imprescindíveis para se compreender o pensamento colonial moderno (LUGONES, 2014) presente nas sociedades ocidentais contemporâneas, e o Brasil do período ditatorial não fugiu à regra. Então, minha proposta é entender o período ditatorial brasileiro pela ótica de um feminismo descolonial, o que possibilita identificar os elementos desse pensamento atuante sob a lógica da continuidade das relações coloniais de poder (COSTA, 2014;RIBEIRO, 2017) que foram utilizados pelo aparato repressivo como dispositivo de violência.…”
Section: Introductionunclassified