“…Quando Catarina chega ao ponto em que Gabriel está sentado, ela não consegue seguir adiante, buscando estratégias para transpor a outra criança, empurrando-lhe a cabeça, fazendo carinho ou dando um tapa, em gestos ambíguos e carregados de valor cultural. A outra criança cria desafios que exigem novos recursos das crianças e que, dialeticamente, podem contribuir ao desenvolvimento através de situações de Zona de Desenvolvimento Proximal (Ferreira, 2017). O parceiro social bebê é mais dinâmico do que os objetos (não sai do caminho, empurra, puxa) desfazendo o apoio; com isso, torna o processo de percepção--ação carregado de mais dificuldades e complexidade (Gibson, 1966).…”