Abstract:Crescimento refere-se essencialmente às transformações progressivas de cunho quantitativas que ocorrem nas dimensões do corpo humano, enquanto desenvolvimento engloba simultaneamente transformações quantitativas e qualitativas, sendo resultante de aspectos associados ao próprio processo de crescimento físico, à maturação biológica e, especificamente no caso da Educação Física e do Esporte, ao desempenho motor. Profissionais de Educação Física e Esporte se encontram em posição privilegiada para acompanhar indic… Show more
“…Na infância, as taxas de testosterona entre meninos e meninas quase não diferem, ao passo que no início da puberdade, os meninos chegam a registrar um aumento de até 10 vezes maior do que aquele registrado na infância, resultando em aumento de massa muscular e consequentemente da força 25,32 . Ainda sobre o assunto, a força em meninos se desenvolve de maneira normal até os 13 e 14 anos de idade quando ocorre um estirão, juntamente com a ampliação na diferença entre os sexos 12 . Em um estudo transversal 30 com 72 crianças (39 meninos e 33 meninas com idades de oito a 14 anos), envolvendo os três estágios de Tanner (1 -3), concluiu-se que os ganhos atenuados em funções neuromusculares nas crianças do sexo feminino no início da puberdade estavam associados à pouca prática de atividade física.…”
Section: Resultsunclassified
“…Os componentes da aptidão física relacionada à saúde são: cardiorrespiratório ou cardiovascular, força/ resistência muscular e fl exibilidade 4,[9][10][11] . Inúmeros instrumentos, testes e provas têm sido desenvolvidos com o objetivo de avaliar o desenvolvimento da aptidão física e de suas tendências, em especial, no âmbito escolar [12][13] . Esses estudos têm revelado que, apesar de os jovens em idade escolar raramente apresentarem disfunções de ordem crônico--degenerativas, aderência a um estilo de vida mais ativo fi sicamente para o desenvolvimento e/ou manutenção do nível de aptidão física tem deixado a desejar.…”
Section: Introductionunclassified
“…Nesse contexto, parece haver reconhecimento de que para a melhoria da aptidão física, com seu consequente benefício à saúde, deve-se considerar certos antecedentes como, por exemplo, condição física pregressa e comportamentos relativos à idade e ao sexo 12 . Por exemplo, é sabido que a puberdade precoce ou tardia infl uencia a massa corporal, em especial no acúmulo de gordura para meninas [12][13]15,[17][18] . De fato, vários estudos têm investigado a relação entre o desempenho nos componentes de aptidão física e os fatores maturacionais.…”
Resumo O objetivo desta pesquisa foi comparar as variáveis antropométricas e de aptidão física de crianças e adolescentes de ambos os sexos em diferentes estágios de maturação sexual. Foram coletadas amostras de 436 escolares de Porto Velho, RO, 218 meninos e 218 meninas. Foi utilizado o protocolo de Tanner para dividir a amostra em relação aos estágios de 1 a 4 e na sequência foram coletados os dados de antropometria (peso, altura e IMC) e aptidão física (flexibilidade, força e corrida/caminhada). Este estudo caracterizou-se como "ex-post-facto", portanto, utilizou-se a média e desvio padrão, seguido de análise de variância (Anova "one-way") com "post-hoc" de Bonferroni, adotando um nível de significância de 5%. Não foram encontradas diferenças nas variáveis antropométricas para os dois sexos. Nos testes de aptidão física foram encontradas diferenças relativas à flexibilidade e corrida/caminhada no sexo feminino e nas variáveis força e corrida/caminhada no sexo masculino.
“…Na infância, as taxas de testosterona entre meninos e meninas quase não diferem, ao passo que no início da puberdade, os meninos chegam a registrar um aumento de até 10 vezes maior do que aquele registrado na infância, resultando em aumento de massa muscular e consequentemente da força 25,32 . Ainda sobre o assunto, a força em meninos se desenvolve de maneira normal até os 13 e 14 anos de idade quando ocorre um estirão, juntamente com a ampliação na diferença entre os sexos 12 . Em um estudo transversal 30 com 72 crianças (39 meninos e 33 meninas com idades de oito a 14 anos), envolvendo os três estágios de Tanner (1 -3), concluiu-se que os ganhos atenuados em funções neuromusculares nas crianças do sexo feminino no início da puberdade estavam associados à pouca prática de atividade física.…”
Section: Resultsunclassified
“…Os componentes da aptidão física relacionada à saúde são: cardiorrespiratório ou cardiovascular, força/ resistência muscular e fl exibilidade 4,[9][10][11] . Inúmeros instrumentos, testes e provas têm sido desenvolvidos com o objetivo de avaliar o desenvolvimento da aptidão física e de suas tendências, em especial, no âmbito escolar [12][13] . Esses estudos têm revelado que, apesar de os jovens em idade escolar raramente apresentarem disfunções de ordem crônico--degenerativas, aderência a um estilo de vida mais ativo fi sicamente para o desenvolvimento e/ou manutenção do nível de aptidão física tem deixado a desejar.…”
Section: Introductionunclassified
“…Nesse contexto, parece haver reconhecimento de que para a melhoria da aptidão física, com seu consequente benefício à saúde, deve-se considerar certos antecedentes como, por exemplo, condição física pregressa e comportamentos relativos à idade e ao sexo 12 . Por exemplo, é sabido que a puberdade precoce ou tardia infl uencia a massa corporal, em especial no acúmulo de gordura para meninas [12][13]15,[17][18] . De fato, vários estudos têm investigado a relação entre o desempenho nos componentes de aptidão física e os fatores maturacionais.…”
Resumo O objetivo desta pesquisa foi comparar as variáveis antropométricas e de aptidão física de crianças e adolescentes de ambos os sexos em diferentes estágios de maturação sexual. Foram coletadas amostras de 436 escolares de Porto Velho, RO, 218 meninos e 218 meninas. Foi utilizado o protocolo de Tanner para dividir a amostra em relação aos estágios de 1 a 4 e na sequência foram coletados os dados de antropometria (peso, altura e IMC) e aptidão física (flexibilidade, força e corrida/caminhada). Este estudo caracterizou-se como "ex-post-facto", portanto, utilizou-se a média e desvio padrão, seguido de análise de variância (Anova "one-way") com "post-hoc" de Bonferroni, adotando um nível de significância de 5%. Não foram encontradas diferenças nas variáveis antropométricas para os dois sexos. Nos testes de aptidão física foram encontradas diferenças relativas à flexibilidade e corrida/caminhada no sexo feminino e nas variáveis força e corrida/caminhada no sexo masculino.
“…A forte variabilidade interindividual é também claramente visível nos valores da distribuição centílica (P20, P40, P50, P60 e P80) para cada ano (10,19,22) . Não obstante esta limitação, considera-se que a informação resultante da avaliação da aptidão física pode tornar-se um auxiliar importante para o professor estimar o estado de PM de cada criança (15) , ainda que de uma forma parcelar.…”
Section: Testes Motores Componentes Da Aptidãounclassified
Prontidão motora. Regressão quantílica.Função discriminante. Crianças e adolescentes.Educação Física.
RESUMOA literatura disponível não permite identificar, com facilidade, formas e processos conducentes à operacionalização da prontidão motora no domínio pedagógico. No presente estudo assume-se que a prontidão motora envolve aspetos relacionados com a proficiência motora e a aptidão física, de modo que possa ser avaliada por meio de testes específicos.Daqui que o objetivo desta pesquisa seja o de operacionalizar a PM associada à aptidão físi-ca. Para o efeito (1) recorre-se à análise da função discriminante para verificar a presença de diferenças nas categorias de prontidão esperadas ao longo dos vários anos de escolaridade; (2) apresenta-se um "aptidograma" com base na distribuição do desempenho a partir da regressão quantílica cujos valores possam servir de indicadores de distintos níveis de prontidão motora. A amostra total é composta por 2986 crianças e jovens, do 5º ao 9º ano de escolaridade, que foram avaliados em cinco testes motores: dinamometria manual, impulsão horizontal, corrida vai-vem, corrida de 50 jardas e corrida/marcha da milha. Os resultados mostram incrementos do desempenho em ambos os sexos ao longo dos anos de escolaridade, tendo os meninos desempenhos médios superiores. Os perfis configuracionais de PM são inferiores aos esperados em cada ano de escolaridade, com exceção dos alunos do 5º ano, em ambos os sexos, e dos meninos do 9º ano. Os "aptidogramas" mostram resultados diferenciados por ano e sexo, salientando o diferencial de PM. Em conclusão, os valores de reclassificação da função discriminante traduzem não só insuficiência de prontidão motora em diferentes anos de escolaridade, mas também heterogeneidade e variabilidade interindividual existentes em crianças e jovens do mesmo ano de escolaridade. Os valores da regressão quantílica e do "aptidograma" resultante são informação útil para os professores ajuizarem com maior rigor os níveis de PM dos seus alunos.
-RPCD 15 (2)Empirical approach to motor readiness within the Physical Education context
ABSTRACTThe available literature does not easily identify forms and processes conducive to the operationalization of motor readiness in the educational field. In the present study it is assumed that MR involves as-
“…During this phase the biological maturation process takes place, which consists in processes of specialization and cell differentiation until reaching the final growth stage [2] . From this, there is a considerable variation in size and performance of young athletes, influenced by the different stages of biological maturation each one is [3] , it may interfere significantly on their functional capabilities related to soccer [4] .…”
Backgroud: Football clubs select young people to begin their training as athletes. At this stage of life (childhood and adolescence) occurs the biological maturational process that can cause influences on the soccer performance of young athletes. In addition to this fact, a specificity of each position within the field is related as anthropometric and physiological characteristics of each individual, where goalkeepers are rarely included. Objectives:The goal of this study was to analyze the relation between the skeletal maturation and the chronological age, besides to find out the power of vertical jump in goalkeepers in different youth age divisions in an elite soccer organization. Methods: 31 young goalkeepers made Counter Movement Jump free arms and were evaluated through the App MY JUMP to generate data about vertical jumping. Bone maturation was estimated through the result obtained in a hand and fist teleradiography exam using the Greulich and Pyle protocol and the predicted height was estimated through the Bone Expert protocol.
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