Covido‐pedago‐phobia

Abstract

Straight out of the Diagnostic and Statistical Manual COVID‐19 edition comes Covido‐pedago‐phobia. Here the authors identify its manifestations and reflect on its prevalence.

Saúde mental e condições de trabalho docente universitário na pandemia da COVID-19

“…De acordo com a OMS (Pereira et al, 2020), a saúde mental pode ser observada em um indivíduo que, estando com bem-estar, é capaz de enfrentar os estresses diários comuns, trabalhar de forma produtiva e contribuir com a sociedade. Dessa maneira, nota-se que é um aspecto essencial na vida coletiva e individual; no entanto, por conta da COVID-19, a SM é desafiada diariamente (Faro et al, 2020), uma vez que mudanças bruscas (Faro et al, 2020, Eachempati, & Ramnarayan, 2020, morte e adoecimentos se tornaram recorrentes (Faro et al, 2020, Schmidt et al, 2020. Assim, ela tem sido colocada à prova; estudos mostram que, na pandemia, vivencia-se alta carga negativa de experiências e de emoções.…”

“…Todavia, muitos não estavam e não estão preparados, uma vez que, em sua formação, não foi prevista uma adversidade sem precedentes como a vivida hoje. Embora aconteça isso, é exigido que migrem para o ambiente virtual, forçando-os a se atualizarem , mas em um curto período de tempo (Eachempati & Ramnarayan, 2020). Em outras palavras, impõem-se que aprendam a utilizar diversas tecnologias "do dia para noite" (Eachempati & Ramnarayan, 2020), mesmo num contexto de pandemia que por si só já representa um estressor de grande magnitude.…”

“…, Tostes et al, 2018, Sanchez et al, 2019. Somado a isso, existe todo um cenário crítico causado pela nova pandemia do coronavírus, que piorou as condições de trabalho docente (Saraiva et al, 2020, Eachempati & Ramnarayan, 2020; como resultado, estão sofrendo mais psiquicamente. Nesse sentido, a literatura traz que a chance de professores desenvolverem estresse, depressão, ansiedade é duas vezes maior, comparado com as demais profissões.…”

“…Vale lembrar que, juntamente a tal processo, o Ministério da Educação, desde 2001, abria-se a possiblidade de as universidades ofertarem parcialmente ou totalmente seus cursos de modo não presencial por meio do Ensino a Distância (EaD) (A. . Entretanto, ao contrário deste tipo de ensino que foi pensado antecipadamente, as instituições, sobretudo as públicas, que preferem aulas presenciais ao EaD (A. , tiveram que aderir urgentemente ao ensino remoto em decorrência das demandas do período caótico o qual se enfrenta (Eachempati & Ramnarayan, 2020). Assim, prosseguiu-se com as disciplinas com a utilização de Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC's).…”

“…Porém, a adaptação docente tem se dado com dificuldade (A. , Eachempati & Ramnarayan, 2020; em primeiro lugar, a docência traz consigo inúmeros obstáculos que já impactam negativamente na saúde mental desses profissionais; em segundo lugar, nos últimos anos, as condições de trabalho dos professores universitários, que são diferentes entres as instituições públicas e as privadas (Silva & Oliveira, 2020), têm sido prejudicadas ainda mais, por conta das políticas de austeridade econômicas nacionais (Saraiva et al, 2020, Baptista et al, 2019 e reformas trabalhistas (Saraiva et al, 2020); em terceiro lugar, vale lembrar que, além das aulas ministradas, fazem-se pesquisas, projetos de extensão Research, Society and Development, v. 9, n. 9, e468997660, 2020 (CC BY 4.0) | ISSN 2525-3409 | DOI: http://dx.doi.org/10.33448/rsd-v9i9.7660 4 (Saraiva et al, 2020, serviços administrativos e burocráticos (A. , Silva & Oliveira, 2020 e, por fim, atualmente, acrescenta-se o fato de que precisam aprender não só a manusear os dispositivos tecnológicos digitais e a gravarem as aulas; como também se enquadrar às rotinas diárias dentro de seus domicílios, uma vez que o trabalho remoto, em sua grande maioria, é feito em homeoffice .…”