“…Em relação aos serviços de saúde, estes deveriam funcionar como espaços privilegiados para inclusão e de busca de diferentes formas de enfrentamento das dificuldades relacionadas com o estigma, incluindo em seu cotidiano rotinas de investigação das necessidades do indivíduo (MELO et al, 2016); contudo algumas políticas de organização e de procedimentos operacionais são vistos como meios de estigmatizar o indivíduo com HIV, por meio dos quais os profissionais não expressam apenas a falta de conhecimento sobre a doença, mas também suas crenças negativas em relação aos pacientes infectados (KELLY et al, 1987;MUKOLO et al;2013b). Assim, são necessárias intervenções entre os profissionais de saúde de redução do estigma e da discriminação, a fim de sensibilizá-los para as dificuldades enfrentadas pelo paciente e de diminuir as restrições do acesso aos serviços de saúde (HASAN et al, 2012;MUKOLO et al, 2013aMUKOLO et al, , 2013b.…”