“…A bioética pode ser entendida como eixo transversal na formação em saúde (Rego;Siqueira--Batista, 2008), fornecendo ferramentas teóricas capazes de facilitar a atuação na realidade vivida pelo ACS, na comunidade, estabelecida em termos de distintas relações -com (1) os usuários, (2) os membros da equipe da ESF, (3) a rede, (4) a gestão, (5) o meio ambiente e (6) as circunstâncias para a articulação em termos da educação permanente em saúde, entre outras -, as quais, muitas vezes, albergam problemas, conflitos e dilemas éticos que necessitam da elaboração de argumentos que sustentem os posicionamentos e decisões adotados. De fato, a bioética diz respeito a um campo teórico e de prá-xis que proporciona -com a utilização de métodos aplicáveis a partir de suas diversas correntes (Rego;Palacios;Siqueira-Batista, 2009) -uma contribuição significativa para a saúde pública e para a clínica, de modo a considerar o bem individual e o coletivo (Rego, 2007;Siqueira-Batista, 2012).…”