Consumo de álcool e violência física entre adolescentes: quem é o preditor?

Carvalho, Amanda Pacheco de; Silva, Thaís Carine da; Valença, Paula Andréa de Melo; Franca, Carolina da; Colares, Viviane; Menezes, Valdenice Aparecida de

doi:10.1590/1413-812320172212.06172016

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“…Several articles concluded that alcohol consumption is a predictor of physical violence, both for the perpetrating adolescent and for the victim of violence. The authors point out that having been a victim of violence in childhood and adolescence can also lead adolescents to alcohol consumption 31 . The present study, given its transversal nature, is not able to point out the cause of this association, that is, if the fact of having suffered violence led the youth to abusively consume alcohol or if the cause is the opposite.…”

Section: Rev Bras Epidemiol 2020; 23: E200092mentioning

confidence: 99%

Prevalência e fatores associados ao consumo excessivo episódico de álcool entre adultos jovens brasileiros de 18 a 24 anos

Abreu

Eleotério

Oliveira

et al. 2020

Rev. bras. epidemiol.

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RESUMO: Objetivo: Avaliar a prevalência e fatores associados ao consumo excessivo episódico de álcool (CEEA) entre jovens brasileiros. Métodos: Neste estudo transversal, utilizaram-se dados da Pesquisa Nacional de Saúde de 2013. A amostra foi de 7.823 jovens com idade entre 18 e 24 anos. O desfecho foi o CEEA de quatro ou mais doses em uma ocasião para mulheres e de cinco doses ou mais para homens. Foram analisadas variáveis explicativas sociodemográficas, de saúde e comportamentais. Utilizou-se regressão logística binária, com estimação do odds ratio (OR) e intervalos de confiança de 95% (IC95%). Resultados: A prevalência de CEEA entre jovens brasileiros foi de 17%, com diferenças regionais. Foram associados a uma maior chance de CEEA: ter entre 21 e 24 anos (OR = 1,35; IC95% 1,08 - 1,70); exercer atividades remuneradas (OR = 1,27; IC95% 1,01 - 1,61); relatar cansaço (OR = 1,53; IC95% 1,19 - 1,97) e fumar atualmente (OR = 4,10; IC95% 2,95 - 5,70). Ser do sexo feminino (OR = 0,43; IC95% 0,34 - 0,54) e participar de atividades religiosas (OR = 0,67; IC95% 0,53 - 0,84) associaram-se a menor chance de CEEA. Conclusão: Torna-se importante um estudo nacional que avalie o perfil dos jovens brasileiros que apresentam CEEA para favorecer a implantação de políticas públicas de prevenção voltadas para essa população específica.

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Section: Rev Bras Epidemiol 2020; 23: E200092mentioning

confidence: 99%

Prevalência e fatores associados ao consumo excessivo episódico de álcool entre adultos jovens brasileiros de 18 a 24 anos

Abreu

Eleotério

Oliveira

et al. 2020

Rev. bras. epidemiol.

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“…Predictors of alcohol consumption, illicit drugs, and physical violence in youth have been investigated. However, there has been difficulty in establishing causal relationships between these behaviors, due to the complexity in defining the order of these behaviors 26,27 .…”

Section: Discussionmentioning

confidence: 99%

Violência física e fatores associados em participantes da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE)

Romeiro

Corrêa²,

Pazó³

et al. 2021

Ciênc. saúde coletiva

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Resumo O objetivo deste artigo foi analisar a associação entre a violência física em escolares com fatores socioeconômicos, contexto familiar, saúde mental, comportamentos individuais de risco e ambiente inseguro. Estudo com os dados da Pesquisa Nacional de Saúde Escolar (PeNSE), 2015, com alunos do 9o ano. A variável desfecho foi o relato de envolvimento em luta física e as variáveis de exposição associadas utilizadas foram relativas à condição socioeconômica e demográfica, supervisão e apoio familiar, saúde mental, comportamentos de risco e ambiente inseguro. Utilizou-se nas análises a regressão logística multivariada com abordagem hierarquizada. A prevalência de envolvimento em briga foi maior em meninos (30,2%; IC 29,3-31,0) comparada às meninas (16,7%; IC 16,0-17,4). Em ambos os sexos houve maior chance de envolvimento com violência física quando uso de drogas, falta às aulas, sedentarismo, insônia, solidão e insegurança na escola ou na comunidade e, principalmente, quando vítima de agressão familiar OR 2,59 (IC 2,31-2,90) em meninos e, em meninas OR 2,42 (IC 2,17-2,71). Houve redução da chance de envolvimento em violência física em meninos pelo fato de estarem trabalhando, em meninas, por estudarem em escola privada, e terem seus problemas e preocupações acolhidos pelos pais ou a participação destes nas atividades escolares.

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“…Rather, the results suggest that there is a substantial association of alcohol and energy beverages with behavioral problems (including violence) in children and adolescents, regardless of sociodemographic characteristics (gender, age and socioeconomic status). It has been shown that the intake of alcohol has been the predictor of physical violence for both the adolescent perpetrator and for the adolescent victim of violence [22]. It can be assumed that energy drink intake enhances the effect of alcohol consumption and specific substances they contain such as caffeine, taurine and artificial sweeteners, increasing the aggressive behavior of adolescents [23].…”

Section: Discussionmentioning

confidence: 99%

Violent and Risk-Taking Behaviors Associated with Intake of Energy Drinks Mixed with Alcohol and Perceptions of This Consumption among Children and Adolescents in Costa Rica

Hilda¹,

Holst-Schumacher²,

Campos-Saborío³

2020

FNS

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Introduction: The consumption of energy drinks and its mix with alcohol has been associated with negative and violent behaviors in youngsters. Objective: To determine the risk-taking behaviors associated with the consumption of energy drinks mixed with alcohol in Costa Rican adolescents. Methods: A mixed cross-sectional study was performed with a population of 2667 students of 64 educative centers in 2016. Descriptive statistics were performed with the program SPSS 20.0 and a value of p ˂ 0.05 was considered significant. Results: The third part of the study population is usually a consumer of energy drinks (30%) and 3% make use of drinks mixed with alcohol. The children and adolescents, who consume energy-alcohol mixed drinks, are more likely to present risk-taking behaviors than those who do not consume these mixed beverages: combined use of medicines to get high; cocaine consumption, consumption of cement/glue, consumption of marijuana, physical violence (fighting), use of weapons, suicidal ideation, deliberate self-harm, low educational expectation, sexual intercourses, cyberbullying and school apathy. The students perceived the intake of energy beverages as of low risk for their health. They also agree that frequent consumption is because drinks have good flavors and nice logo designs and the ability to stay awake and with more energy for longer periods of time in order to improve in academic homework, sports performance and to endure more the consumption of alcoholic beverages. Conclusions: Public health policies should consider controlling the publicity aimed to children and adolescents regarding the marketing of energy and alcoholic drinks.

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Consumo de álcool e violência física entre adolescentes: quem é o preditor?

Abstract: Consumo de álcool e violência física entre adolescentes: quem é o preditor?Alcohol consumption and physical violence among adolescents: which is the predictor?Resumo O

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Prevalência e fatores associados ao consumo excessivo episódico de álcool entre adultos jovens brasileiros de 18 a 24 anos

Prevalência e fatores associados ao consumo excessivo episódico de álcool entre adultos jovens brasileiros de 18 a 24 anos

Violência física e fatores associados em participantes da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE)

Violent and Risk-Taking Behaviors Associated with Intake of Energy Drinks Mixed with Alcohol and Perceptions of This Consumption among Children and Adolescents in Costa Rica

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