Abstract:RESUMO Feridas cutâneas lacerantes frequentemente são observadas na espécie equina, onde a perda de massa tecidual e contaminação impossibilitam o fechamento primário, necessitando, portanto, do reparo tecidual por segunda intenção, que por sua vez pode levar a um período longo de convalescência e oneroso, aliado ainda a um potencial de formação de cicatrizes não cosméticas, especialmente em feridas profundas distais nos membros. Características singulares do processo cicatricial na espécie e a aplicação inadv… Show more
“…O animal foi atendido após 8 horas da identificação da lesão e durante consulta optou-se em realizar o tratamento da ferida por segunda intenção em virtude da área afetada e extensão da lesão. As feridas cutâneas lacerantes frequentemente são observadas na espécie equina, onde a perda de massa tecidual e contaminação impossibilitam o fechamento primário, necessitando, portanto, do reparo tecidual por segunda intenção, que por sua vez pode levar a um período longo de convalescência e oneroso, aliado ainda a um potencial de formação de cicatrizes não cosméticas, especialmente em feridas profundas distais nos membros (STEINER et al, 2019).…”
A ocorrência de lesões perfurocortantes consistem em uma rotina comum na clínica de equinos. Nos traumas que resultam em feridas abertas, a abordagem terapêutica resulta em tratamentos longos e por segunda intenção até a recuperação e reestabelecimento total da área e tecido afetado. A cicatrização representa um processo dinâmico que inicia imediatamente após o trauma e é composta por quatro fases, sendo elas: inflamação, desbridamento, reparação e maturação do local afetado. Um dos desafios na cicatrização de ferida na espécie equina é a formação de tecido de granulação exuberante, que pode implicar no aumento do período de tratamento, infecções recorrentes, redução da contração da ferida em função do acometimento em locais de maior movimentação e ainda a intensidade do trauma. A fim de tentar minimizar o tempo de tratamento das feridas com cicatrização por segunda intenção, a utilização de técnicas de terapias alternativas como a ozonioterapia, auxiliam nas etapas de desbridamento, desinfecção e reparação da área afetada. Assim, este caso relato o atendimento de um equino da raça Quarto de milha com 18 anos, macho, castrado, aproximadamente 600 kg, com uma lesão em membro pélvico esquerdo em região de casco, cório perióplico, talão e ranilha, com evolução de 8 horas após o trauma. Para o controle da inflamação foi utilizado meloxicam 2% (10mg/kg) por via intramuscular (SID) durante quatro dias. A fim de potencializar o efeito de cicatrização foram utlizadas três técnicas de ozonioterapia ao longo de todo tratamento que durou 90 dias até a cicatrização total da lesão. Portanto, o objetivo desse trabalho é relatar o uso da ozonioterapia em uma ferida em região de casco envolvendo o cório perióplico, talão e ranilha utilizando óleo ozonizado, ozônio em Bagging e auto hemoterapia ozonizada em um equino da raça Quarto de Milha.
“…O animal foi atendido após 8 horas da identificação da lesão e durante consulta optou-se em realizar o tratamento da ferida por segunda intenção em virtude da área afetada e extensão da lesão. As feridas cutâneas lacerantes frequentemente são observadas na espécie equina, onde a perda de massa tecidual e contaminação impossibilitam o fechamento primário, necessitando, portanto, do reparo tecidual por segunda intenção, que por sua vez pode levar a um período longo de convalescência e oneroso, aliado ainda a um potencial de formação de cicatrizes não cosméticas, especialmente em feridas profundas distais nos membros (STEINER et al, 2019).…”
A ocorrência de lesões perfurocortantes consistem em uma rotina comum na clínica de equinos. Nos traumas que resultam em feridas abertas, a abordagem terapêutica resulta em tratamentos longos e por segunda intenção até a recuperação e reestabelecimento total da área e tecido afetado. A cicatrização representa um processo dinâmico que inicia imediatamente após o trauma e é composta por quatro fases, sendo elas: inflamação, desbridamento, reparação e maturação do local afetado. Um dos desafios na cicatrização de ferida na espécie equina é a formação de tecido de granulação exuberante, que pode implicar no aumento do período de tratamento, infecções recorrentes, redução da contração da ferida em função do acometimento em locais de maior movimentação e ainda a intensidade do trauma. A fim de tentar minimizar o tempo de tratamento das feridas com cicatrização por segunda intenção, a utilização de técnicas de terapias alternativas como a ozonioterapia, auxiliam nas etapas de desbridamento, desinfecção e reparação da área afetada. Assim, este caso relato o atendimento de um equino da raça Quarto de milha com 18 anos, macho, castrado, aproximadamente 600 kg, com uma lesão em membro pélvico esquerdo em região de casco, cório perióplico, talão e ranilha, com evolução de 8 horas após o trauma. Para o controle da inflamação foi utilizado meloxicam 2% (10mg/kg) por via intramuscular (SID) durante quatro dias. A fim de potencializar o efeito de cicatrização foram utlizadas três técnicas de ozonioterapia ao longo de todo tratamento que durou 90 dias até a cicatrização total da lesão. Portanto, o objetivo desse trabalho é relatar o uso da ozonioterapia em uma ferida em região de casco envolvendo o cório perióplico, talão e ranilha utilizando óleo ozonizado, ozônio em Bagging e auto hemoterapia ozonizada em um equino da raça Quarto de Milha.
“…Increased capillary permeability, and extravasation of fluid into the extracellular space leading to edema [45]. This phase is characterized by the presence of several cells of the immune system, which participate in the inflammatory process, (lymphocytes, macrophages and neutrophils) next to the scar tissue [42]. process of hemostasis through platelet aggregation and release of chemical mediators.…”
Section: Inflammatory Phasementioning
confidence: 99%
“…The extravasation of serum molecules, antibodies and proteins through capillaries is controlled by permeability and increased local blood flow [44]. The predominance of polymorphonuclear leukocytes in the wound is brief and varies from three to five days, acting directly phagocytizing bacteria [42]. After the period of leukocyte presence has elapsed, macrophages predominate, in addition to continuing the phagocytosis process, they act as sources of growth factors, present antibody cells and chemical mediators, thus constituting the support of the healing process [45].…”
Section: Inflammatory Phasementioning
confidence: 99%
“…After the period of leukocyte presence has elapsed, macrophages predominate, in addition to continuing the phagocytosis process, they act as sources of growth factors, present antibody cells and chemical mediators, thus constituting the support of the healing process [45]. It also acts by removing phagocytes, synthesizing proteases, removing devitalized collagen, fibrin clots, evidencing mitogenic factors and cytokinins [42].…”
Clinical, randomized, prospective study in patients who suffered burns and admitted to hospitals that are proven to be classified as references in the treatment of burns.
“…O tecido de granulação é produzido em média de três a quatro dias seguidos da indução da lesão, como um processo intercessor entre o desenvolvimento da malha formada por fibrina e fibronectina e a reestruturação de colágeno (Berry & Sullins, 2003). Uma vez restabelecidos o fluxo sanguíneo e a oxigenação, o principal fator desencadeador da angiogênese é reduzido e os vasos neoformados começam a diminuir (Neto, 2003).…”
A fibrina rica em plaquetas, é uma bioengenharia tecidual, sintetizada através de uma matriz de fibrina, de uso autólogo, foi desenvolvida para as cirurgias bucais. Métodos: Esse trabalho foi elaborado através de pesquisas científicas a base do Scielo. Conclusão: Apesar de ser uma técnica relativamente nova, o uso do PRF vem apresentando resultados favoráveis na odontologia. Essa matriz desempenha uma bioengenharia tecidual, que vai gerar uma micro vascularização local, isso ocorre devido a migração de células epiteliais e leucócitos que irão facilitar desempenho da coagulação e gerar uma hemostasia após os procedimentos cirúrgicos, para se obter a indução da cicatrização.
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