Considerações sobre o inconsciente: mito, símbolo e arquétipo na psicologia analítica

Abstract

This article conducts a theoretical discussion between C. G. Jung and other authors to relate and clarify aspects of the concepts of myth, symbol and archetype. On the concept of collective unconscious and archetype of the work of Jung, shows both forms of operation of the psyche: rational and causal to the ego and imaginal and analogic to the unconscious. Thus, the archetypes can be considered as categories of the imagination and are expressed in symbolic form, requiring a comprehensive, qualitative and acting role of mediation between the opposing dynamics through a redundant and repetitive, but improved. This dynamic appears in the ritual, the repetition behavioral level, and in myths, than are a symbolically narrative that mark the beginning of the process of rationalization of symbols. If this process is deepening, becomes the symbol sign and loses its experiential nature and ability to mediate conflicts. The excessive exploitation of rationality in modern thought leads to ignore the sign and thus the person loses the ability to mediate the conflicts experienced in its existence as between himself and the world, feeling their lives empty and meaningless.

A arteterapia em Jung e o seu potencial terapêutico como estratégia de intervenção humanizada no contexto escolar de jovens no ensino médio

“…É aquela parte que é constituída das muitas formaçõespessoais, impessoais, familiares, sociais, culturais, étnicasesses elementos constituem o inconsciente pessoal. Mas existe nessa mesma e grande parte, o inconsciente coletivo, formado por aquelas experiências que são comuns e compartilhadas a todos os indivíduos da espécie humana (Serbena, 2010). Serbena (2010, p. 77) muito bem conceitualiza essas duas partes da psique em Jung, ressaltando-as para se poder alcançar a leitura, o modo de interpretação e a expressão do sentido e função da arteterapia no desenvolvimento de sua psicologia analítica.…”

“…Essa ressalva é bastante pertinente, pois ao querer tratar ambos com a mesma definição, se vai perder o que é elementar na psicologia analítica: o conceito de símbolo e arquétipo. O símbolo é um elemento constitutivo do psiquismo humano e é o que estabelece a conexão entre a consciência e o inconsciente (Serbena, 2010). Num fragmento da obra de Jung intitulada de "Tipos Psicológicos" (1991, p. 110-111), o autor caracteriza o símbolo sob dois aspectos na sua função: a dimensão criadora e outra que compreende o símbolo.…”

“…Esse fenômeno é o oposto do que propõe Jung, onde a psicologia prima pelo eixo integrador Self/Ego, cuja libido desempenha uma excelente função em dois aspectos que serão logo vistos. Mas antes, define-se libido como energia psíquica por detrás das imagens e símbolos, a possibilitar, como metáfora ou construto operacional, um entendimento dos inúmeros processos psíquicos (Serbena, 2010). O mesmo autor afirma que essa força ou energia psíquica enlaça o sujeito entre seu mundo interno com os objetos que estão externos a ele.…”

O Rito Na Folia De São João: Uma Visão Simbólica Nos Rituais Da Folia De Mulheres De Lagolândia

“…

Resumo: o objetivo deste ensaio é realizar uma breve demonstração do que pode ser uma manifestação do inconsciente coletivo, apontando símbolos e representações de arquétipos e a Jornada do Herói, da Folia de São João de Lagolândia, realizada por um grupo de mulheres, conhecidas localmente como 'donzelas' e/ ou 'folioas'. Para balizar este trabalho foram utilizadas as referências teóricas de Campbell (1990), Gennep (2011), Franz (1990), Jung (1983, 1987 e 2000 e Serbena (2010). A metodologia empregada é a revisão bibliográfica, a descrição etnográfica e a produção de imagens fotográficas durante o festejo.

…”