Este trabalho de pesquisa sobre a temática da psicose segue uma linha psicanalítica de estudos, com caráter qualitativo de revisão bibliográfica narrativa. O mesmo investiga os fundamentos da clínica das psicoses, trazendo um estudo do caso Schreber feito por Freud, como a leitura de estudiosos que revistaram suas obras a fim de compreender melhor os seus desdobramentos. Outro objetivo é verificar a dimensão da transferência ligada ao manejo clínico, o qual tange a relação analista-paciente, como um outro princípio norteador para o tratamento da psicose. Sabe-se que a transferência faz parte tanto da clínica neurose, como da psicose. Mas é na clínica da psicose, que Freud afirma que ela é negativa. Esse “obscurecimento” por esta palavra usada por Freud, é o que vai levar muitos psicanalistas a se debruçarem nessa temática. Sobre o manejo, nas entrelinhas do caso Schreber, Freud dá algumas indicações. Mas, os avanços significativos vêm nas obras de autores pós-freudianos interessados em desbravar o terreno “árido” das psicoses. Considerando a soma dessas temáticas, percebe-se a possibilidade de tratamento para estes pacientes, como um saber renovado sobre o sujeito da loucura. Aqui, o “louco”, o psicótico, como sujeito em sua, em “nossa” história, a fim de assegurar um lugar que lhe é próprio – não por merecimento de um estado de “sanidade”, cuja sociedade lhe confere como justo, mas pelo que lhe é de direito.
O presente trabalho tem como objetivo buscar os fundamentos da arteterapia em Jung, afim de respaldar o seu potencial como estratégia de intervenção humanizada no contexto escolar de jovens do Ensino Médio. Este caracteriza-se como pesquisa bibliográfica e documental, de abordagem metodológica qualitativa. Jung foi um dos principais representantes da arteterapia no mundo e, por isso, coloca-se como base desse estudo. Foi o criador da psicologia analítica e desenvolveu o conceito de arteterapia e muitos dos princípios dessa técnica, em sua prática clínica a partir de 1920. Suas considerações influenciaram estudiosos no mundo inteiro, como por exemplo, Nise da Silveira (Brasil) e Margareth Naumburg (Norte Americana). Para Jung, os símbolos presentes no inconsciente individual e do coletivo se manifestavam na arte. E, por meio desta, o terapeuta pode percorrer um belo caminho de desvelamento junto do paciente, ajudando-o na tarefa difícil de interpretação na perspectiva de integração do seu Self e com seu ambiente. A arteterapia, e em nenhum momento foi proposto por Jung, deveria estar restringida à clínica. Nesse sentido, percebe-se um rico e amplo leque de conteúdos e técnicas que podem ser aplicadas com finalidades terapêuticas em muitos contextos. A educação, é um deles! A Base Nacional Comum Curricular (2018), percebe que a arte deve fazer parte da formação de crianças e jovens, desde a formação básica até o Ensino Médio. A escola, portanto, usando da arte na educação, pode torna-se uma ferramenta de apoio para a prevenção e promoção da saúde mental de jovens no Ensino Médio.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
hi@scite.ai
10624 S. Eastern Ave., Ste. A-614
Henderson, NV 89052, USA
Copyright © 2024 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.