Objetivo: Verificar a qualidade do sono de mães que possuem recém-nascido internado em Unidade de Terapia Intensiva Neonatal. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo, exploratório, transversal, com abordagem quantitativa das variáveis. Realizou-se em uma maternidade do município de Manaus, com a participação de 120 mulheres de idade superior a 18 anos, com o mínimo de 72 horas pós-parto e com recém-nascido em terapia intensiva. Tal estudo utilizou Índice da Qualidade de Sono de Pittsburgh, o Inventário de Ansiedade Estado e a Escala de Depressão Pós-parto de Edimburg, por meio de um questionário estruturado. Os dados foram analisados no software SPSS versão 21, fez-se a análise descritiva considerando as medidas de tendência central. Foi realizada análise associando dos escores de qualidade de sono com as variáveis de ansiedade e depressão pós-parto. Resultados: Verificou-se que cerca de 79,2% (n=95) das participantes apresentaram problemas em relação a qualidade do sono. Dentre os problemas de sono mais citados destacam-se: acordar no meio da noite ou muito cedo de manhã, levantar para usar o banheiro, sentir muito calor e não conseguir dormir dentro de meia hora. Cerca de 70% (n=84) apresentaram ansiedade patológica, no entanto, apenas 33% (n=40) apresentaram probabilidade para depressão pós-parto. Conclusão: A internação de um recém-nascido, atrelado a outros fatores ambientais e sociais, influenciam o sono dessas mães, afetando a qualidade de vida desta puérpera, de modo a estar associado a ansiedade e pode contribuir para a probabilidade de depressão pós-parto.