Congruência Semântica: implicações didáticas no ensino da regra dos sinais

Abstract

O ensino da regra dos sinais, sob o ponto de vista didático, encontra problemas. O modelo comercial, muito utilizado para o ensino das propriedades aditivas, pode contribuir para a formação de obstáculos para o ensino das propriedades multiplicativas dos inteiros relativos. O modelo comercial encontra no fenômeno da congruência semântica, que é um fenômeno semiótico e cognitivo que mede o grau de transparência entre duas representações semióticas, uma forte oposição por conta de uma associação codificada entre verbos e sinais. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, propondo-se a analisar a congruência semântica em situações de ensino da regra dos sinais numa turma do 7o ano do ensino fundamental. Como resultado, aponta-se que as situações de ensino em que a congruência semântica se destacou da equivalência referencial, exigiu um custo cognitivo maior quando comparado aos casos em que a congruência semântica incidiu com a equivalência referencial. Percebe-se que o nível de transparência entre duas representações semióticas precisa ser considerado no processo de ensino e aprendizagem da regra dos sinais.

Contribuições Das Análises Preliminares Da Engenharia Didática No Conhecimento Profissional Docente Do Número Inteiro Relativo

“…Quais ações, desde a formação inicial, podem ser consideradas formativas, oportunizando a licenciandos de Matemática o desenvolvimento do conhecimento profissional (BRASIL, 2019) sobre Números Inteiros Relativos? Para responder a esses questionamentos, estamos realizando uma pesquisa exploratória, que utiliza pressupostos da Engenharia Didática como metodologia de pesquisa e de ensino (ARTIGUE, 1988;, 1996, 2020. O objetivo da pesquisa é analisar a elaboração do conhecimento profissional docente sobre Números Inteiros Relativos, tendo em vista a perspectiva de trabalho docente que, conforme diretrizes curriculares, objetiva desenvolver em alunos da Educação Básica competências e habilidades associadas a este objeto de conhecimento.…”