Congenital mandibular epulis – A rare oral lesion in a newborn

Rahman, Nurhani Yasmin Abdul; Ismail, Hashimah; Mohamad, Irfan; Yusof, Suhaimi; Mohamad, Hazama

doi:10.1016/j.ejenta.2015.07.003

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“…masculino (Cheung & Putra, 2020;Gómez, Carazo, Ballester, & Sempere, 2019;Jain et al, 2020;Marinho et al, 2020;Rahman et al, 2015;Sasaki, Okamoto, Watanabe, Kagawa, & Ando, 2018;Vinay, Anjulo, Nitin, Neha, & Dhara, 2017).…”

Section: A 5bmentioning

confidence: 99%

“…Foi relatada a estabilização da epúlide congênita após o nascimento, o que sugere que a lesão tem íntima relação de seu desenvolvimento com os hormônios maternos durante a gravidez. Foi descrito ainda por alguns autores que esta lesão regrediu espontaneamente após o nascimento, embora a regressão espontânea possa ocorrer, isto não deve ser esperado, pois a epúlide congênita de dimensões importantes ou múltiplas, pode causar problemas de alimentação, respiratórios, comprometer a estética e o desenvolvimento das estruturas maxilofaciais (Rahman et al, 2015). No caso clínico relatado, a lesão interferia na pega da mama, causando irritabilidade e dificuldade nutricional, portanto, a remoção precoce foi necessária.…”

Section: A 5bunclassified

“…Esta lesão exofítica pediculada possui como características macroscópicas comuns: aspecto de massa nodular, firme à palpação e coloração rosada (Rahman et al, 2015). A sua histogênese não é bem definida, embora as células de Schwann, fibroblastos ou células mesenquimais tenham sido sugeridas como candidatas para a sua origem embriológica (Cheung & Putra, 2020).…”

Section: A 5bunclassified

“…A epúlide congênita (EC) é uma lesão que acomete exclusivamente fetos e recém-nascidos (RN), caracterizada como um tumor raro, benigno e de etiologia não completamente compreendida. Composta por células granulares, também conhecida como epúlide granular congênita, tumor congênito de células granulares e tumor de Neumann's (Elías Podestá, Cóndor Astucuri, García Gutiérrez, Arellano Sacramento, & Elías Díaz, 2017;Jain, Sinha, & Singh, 2020;Lee, Kim, & Shin, 2013;Marinho, Santos, Morais, & Freitas, 2020;Rahman, Ismail, Mohamad, Yusof, & Mohamad, 2015;Rodrigues et al, 2019).…”

Section: Introductionunclassified

“…Estas lesões geralmente surgem a partir das cristas alveolares, são solitárias, mas em alguns casos mais de um tumor pode ser identificado, tendo ainda predileção pelo gênero feminino. Possui maior prevalência de acometimento na região anterior da maxila, o que, dependendo de sua extensão, poderá ocasionar dificuldade de alimentação, obstrução das vias aéreas e grande comprometimento estético do recém-nascido (de Paulo, da Cruz Perez, Rosa, & Durighetto Junior, 2013;Lee et al, 2013;Rahman et al, 2015). A EC apresenta o seu desenvolvimento interrompido após o nascimento, o que sugere íntima relação com as alterações hormonais da gravidez (Cheung & Putra, 2020).…”

Section: Introductionunclassified

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Extensa epúlide congênita em uma recém-nascida: diagnóstico e tratamento de uma lesão rara

Deus

Silva²,

Oliva

et al. 2021

RSD

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A epúlide congênita é um tumor benigno e raro que acomete a mucosa oral de recém-nascidos. Apesar de ser benigna, esta lesão pode atingir extensa dimensão e prejudicar a função do complexo maxilomandibular tanto para alimentação, quanto para respiração, devendo então ser diagnosticada o mais precocemente possível para que seja realizada sua remoção. O presente artigo tem como objetivo relatar um caso de diagnóstico e tratamento de uma recém-nascida com epúlide congênita de grandes proporções. Paciente M.C.A., leucoderma, 2,7kg, gênero feminino e normorreativa, apresentava no exame físico do período pós-natal imediato, uma lesão nodular, lisa, não-ulcerada e pediculada com 40 milímetros em seu maior diâmetro, localizada em mucosa alveolar vestibular de maxila direita. Com a integração multiprofissional entre a equipe médica de pediatria, radiológica e cirurgia buco-maxilo-facial, foram solicitados e avaliados os exames de tomografia computadorizada e ultrassonografia com doppler para avaliação do fluxo sanguíneo da lesão e exclusão definitiva do diagnóstico diferencial de hemangioma. O procedimento de exérese foi realizado sem intercorrências sob anestesia geral, quando o paciente datava onze dias de vida. A peça anatômica foi enviada para avaliação histopatológica e imuno-histoquímica, que confirmaram o diagnóstico clínico de epúlide congênita. A paciente apresentou recuperação nutricional imediata e evoluiu satisfatoriamente. A epúlide congênita por se tratar de uma condição rara, acaba sendo muitas vezes subdiagnosticada e confundida com lesões vasculares, por isso, a abordagem multiprofissional direciona o diagnóstico e o tratamento de forma adequada.

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