2014
DOI: 10.1590/s1517-97022014091625
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Condição humana e formação virtuosa da vontade: profundezas do reconhecimento em Honneth e Rousseau

Abstract: Parte significativa do debate filosófico e pedagógico contemporâneo considera a teoria do reconhecimento como postura intelectual promissora para tratar de problemas filosóficos e educacionais. Nesse sentido, não se pode pensar uma ordem social justa sem o processo educacional formativo do ser humano amparado por estruturas sociais e institucionais de reconhecimento. O filósofo social frankfurtiano Axel Honneth tem se destacado, na atualidade, por apresentar uma teoria do reconhecimento com forte inspiração he… Show more

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“…Com o reconhecimento do amor-próprio igualitarista, Dalbosco (2014) afirma que o amor-próprio -como sentimento eminentemente social -expressa sua característica inflamada quando uma pessoa busca incessantemente pela estima pública, acompanhada pelo desejo de querer ser, a qualquer custo, superior aos seus semelhantes. Por outro lado, quando o amor-próprio assume sua perspectiva igualitarista, expressa uma visão construtiva, baseada no reconhecimento recíproco.…”
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“…Com o reconhecimento do amor-próprio igualitarista, Dalbosco (2014) afirma que o amor-próprio -como sentimento eminentemente social -expressa sua característica inflamada quando uma pessoa busca incessantemente pela estima pública, acompanhada pelo desejo de querer ser, a qualquer custo, superior aos seus semelhantes. Por outro lado, quando o amor-próprio assume sua perspectiva igualitarista, expressa uma visão construtiva, baseada no reconhecimento recíproco.…”
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“…Por outro lado, quando o amor-próprio assume sua perspectiva igualitarista, expressa uma visão construtiva, baseada no reconhecimento recíproco. De acordo com Dalbosco (2014), sob a perspectiva do amor-próprio igualitarista há uma ruptura com o ponto de vista individualista-egocêntrico de Rousseau, pois se exige que o ser humano inclua (e avalie) em sua própria ação as consequências que ela trará as demais pessoas de sua sociedade. Segundo o autor, o amor-próprio é concebido como um dos principais sentimentos humanos, que pode inclinar-se tanto aos vícios quanto à virtude, possuindo assim uma dupla direção (inclinação) que constitui o núcleo da própria teoria da ambiguidade do amor-próprio.…”
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