Abstract:ResumoNeste artigo, apresentamos resultados de uma pesquisa que teve como objetivo investigar negociações de significados envolvendo a estratégia de ensino Resolução de Problemas, ocorridas em um grupo de professores e futuros professores que ensinam Matemática. Utilizamos o conceito de Comunidade de Prática (WENGER, 2001) para analisar em que medida um grupo de professores e futuros professores se configura como um espaço de negociações de significados, por meio da interação entre os processos de participação… Show more
“…Algumas das tendências de investigação da formação de professores que ensinam Matemática referem-se aos conceitos de comunidade de prática e de grupo colaborativo (BELINE, 2012;CYRINO, 2009;FIORENTINI, 2013;NAGY, 2013;RAMOS;MANRIQUE, 2015). Esses estudos apontam que o trabalho desenvolvido nos grupos de professores pode possibilitar momentos de reflexão e de discussão sobre experiências de sala de aula, bem como melhorias na qualidade das práticas de sala de aula de Matemática.…”
RESUMO: O objetivo deste trabalho foi investigar ações de formação que podem favorecer o ensino de Matemática nos anos iniciais do Ensino Fundamental a estudantes com e sem deficiência. Cinco professoras de cinco escolas públicas da cidade de São Paulo participaram da pesquisa. Foram elaborados questionários e entrevistas, e observados encontros de formação e aulas das professoras para a coleta dos dados. Foram analisados: participação nos encontros, elaboração de atividades, realização de oficinas em escolas e desenvolvimento de sequência didática. As categorias de análise foram: processo de aprendizagem coletiva, investigação da prática e repercussão das oficinas. O referencial teórico utilizado contemplou autores que refletem sobre a formação de professores e a educação inclusiva. As análises buscaram verificar de que forma essas ações adentraram os muros escolares, como as professoras se sentiram preparadas para ensinar Matemática para estudantes com e sem deficiência e o compartilhamento de experiências e angústias. PALAVRAS-CHAVE: Formação de Professores. Desenvolvimento Profissional. Educação Matemática Inclusiva.
INTRODUÇÃOAtualmente a Educação Especial vem rompendo diversas barreiras. No entanto, sob o aspecto da aprendizagem que ocorre na escola, particularmente em sala de aula, o processo educacional enfrenta o desafio de formar profissionais para trabalhar também com estudantes com deficiência. E mais, à medida que as políticas públicas são implantadas e a preocupação com esses estudantes começa a tomar conta das agendas educacionais, a * Doutor em Educação Matemática -PUC/SP
“…Algumas das tendências de investigação da formação de professores que ensinam Matemática referem-se aos conceitos de comunidade de prática e de grupo colaborativo (BELINE, 2012;CYRINO, 2009;FIORENTINI, 2013;NAGY, 2013;RAMOS;MANRIQUE, 2015). Esses estudos apontam que o trabalho desenvolvido nos grupos de professores pode possibilitar momentos de reflexão e de discussão sobre experiências de sala de aula, bem como melhorias na qualidade das práticas de sala de aula de Matemática.…”
RESUMO: O objetivo deste trabalho foi investigar ações de formação que podem favorecer o ensino de Matemática nos anos iniciais do Ensino Fundamental a estudantes com e sem deficiência. Cinco professoras de cinco escolas públicas da cidade de São Paulo participaram da pesquisa. Foram elaborados questionários e entrevistas, e observados encontros de formação e aulas das professoras para a coleta dos dados. Foram analisados: participação nos encontros, elaboração de atividades, realização de oficinas em escolas e desenvolvimento de sequência didática. As categorias de análise foram: processo de aprendizagem coletiva, investigação da prática e repercussão das oficinas. O referencial teórico utilizado contemplou autores que refletem sobre a formação de professores e a educação inclusiva. As análises buscaram verificar de que forma essas ações adentraram os muros escolares, como as professoras se sentiram preparadas para ensinar Matemática para estudantes com e sem deficiência e o compartilhamento de experiências e angústias. PALAVRAS-CHAVE: Formação de Professores. Desenvolvimento Profissional. Educação Matemática Inclusiva.
INTRODUÇÃOAtualmente a Educação Especial vem rompendo diversas barreiras. No entanto, sob o aspecto da aprendizagem que ocorre na escola, particularmente em sala de aula, o processo educacional enfrenta o desafio de formar profissionais para trabalhar também com estudantes com deficiência. E mais, à medida que as políticas públicas são implantadas e a preocupação com esses estudantes começa a tomar conta das agendas educacionais, a * Doutor em Educação Matemática -PUC/SP
“…Isto posto, com mais de 30 anos desde sua origem como conceito, as CoP apresentam uma ampla presença nas pesquisas no Brasil nas mais diversas áreas, como na saúde, educação, gestão organizacional, gestão do conhecimento, sociologia. Na esfera educacional, as CoP aparecem por meio de temáticas: contribuições para a construção da identidade profissional (PAMPLONA; CARVALHO, 2009;RAMOS;MANRIQUE, 2015), local para desenvolvimento de conhecimentos e atividades, como planejamentos, aulas e experiências (AZEVEDO; PUGGIAN; FRIEDMANN, 2013), dentre outros. O conceito mostrou-se uma ferramenta pertinente para estudos e pesquisas relacionadas às mais variadas áreas, incluindo a formação de professores (RAMOS; MANRIQUE, 2015).…”
Nesta pesquisa, objetiva-se mapear os estudos, no Brasil, nas últimas duas décadas, acerca de Comunidades de Prática (CoP) envolvendo professores. Para tal, construiu-se um estado da arte das publicações do Portal de Periódicos da CAPES, utilizando como descritor, “Comunidades de Prática” combinado com outros seis descritores. Por meio da análise de conteúdo, constituiu-se um corpus de 33 artigos. Como resultado, foi identificado a predominância de estudos nas áreas da Matemática e das Linguagens, mais concentrados nas regiões Sul e Sudeste do país. Ainda, identifica-se as CoP na contribuição para a identidade profissional, no desenvolvimento de conhecimentos e atividades específicas, na aliança com tecnologias. Infere-se que as Comunidades de Prática ainda são pouco estudadas nas áreas de Educação em Ciências no Brasil, porém, quando exploradas, resultam em uma potente qualificação da práxis docente, no convívio com o coletivo e no crescimento como ser humano.
“…Algunas investigaciones han mostrado las posibilidades formativas que existen cuando una Comunidad de Práctica se constituye con sujetos de diferentes contextos (Bleiler, 2015;Oliveira, 2011;Ramos & Manrique, 2015). En general, estos estudios indican que: a) La relación entre las diferentes Comunidades de Práctica genera contradicciones y tensiones relacionadas con el repertorio y las prácticas desarrolladas en este contexto Aprendizaje de las Comunidades de Práctica (autores) que permite comprender el espacio formativo.…”
Section: Introduciónunclassified
“…(Oliveira, 2011) y b) Las divergencias dentro de la comunidad de práctica no son un factor limitante con respecto al aprendizaje mutuo, siempre que haya compromiso y participación en la comunidad(Bleiler, 2015;Ramos & Manrique, 2015).La creación de espacios de colaboración se basa en el hecho de que, en el aprendizaje docente, el conocimiento necesita ser compartido, discutido, analizado y resignificado por los profesores(Lopes, 2009). El aprendizaje docente también puede entenderse como una actividad colectiva que comienza en la formación inicial, pero se extiende a lo largo de toda la trayectoria profesional.…”
El objetivo de esta investigación es caracterizar el aprendizaje de profesores, con formación inicial y niveles educativos distintos, cuando planifican conjuntamente actividades de enseñanza en un programa de formación continua. El programa de formación continua fue desarrollado a partir de los supuestos de una Comunidad de Práctica. Los participantes fueron maestros que enseñan matemáticas en Educación Infantil y Enseñanza Fundamental. El análisis de los datos se realizó mediante una adaptación del método de análisis de Vygotsky (1982, 1989, 2009). El aprendizaje de los maestros presenta tres características: a) el aprendizaje se vinculó a la búsqueda de soluciones conjuntas en conflictos generados por la interacción entre maestros de diferentes niveles educativos; b) reconocer el conocimiento del otro fue un generador de aprendizaje; c) la planificación conjunta favoreció la comprensión de conceptos enseñados en diferentes niveles educativos. Desde estos resultados nosotros elaboramos algunas implicaciones sobre el desarrollo profesional de los maestros.
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