“…Esse método imagiológico possui recursos importantes que podem auxiliar, não somente na detecção, mas também no auxílio à elaboração do plano de tratamento empregado, como a avaliação da região observada em tempo real da natureza intrínseca; avaliação das dimensões, limites e formas; estimativa do grau de vascularização de uma determinada afecção que se encontra diretamente relacionada com o grau de proliferação e agressividade; orientação de drenagem de abscessos faciais; localização de corpos estranhos em tecidos moles, como lascas de madeira, que possuem baixa impedância acústica (resistência de cada tecido à passagem do som) e ao estudo da ATM onde a ultrassonografia consegue captar somente as suas faces laterais, seja para uma avaliação inicial ou para o monitoramento de algum tratamento empregado. (Baladi, Ferreira, Tucunduva Neto, 2014 Figura 2.19 -Caso de cisto periapical, em (a) imagem de uma radiografia periapical convencional; em (b) imagem de uma radiografia periapical digital; (c) imagem do ultrassom, mostrada no monitor, indicando a superfície da placa bucal diluída na cortical óssea (P), indica também a superfície profunda da lesão e a área anecóica (S), que é o conteúdo líquido; (d) ultrassonografia modo Doppler colorido, sem evidência de vascularização da parede da lesão; (e) ultrassonografia indicando na imagem a medida supero inferior e a medida anteroposterior da lesão; (f) diagrama equivalente a (c) e (d) e (g) investigação histopatológica, que é o padrão ouro no diagnóstico (Raghav et al, 2010) Embora as especialidades médicas reconheçam a importância do uso das imagens de ultrassonografia, a odontologia está apenas começando a descobrir os seus benefícios, em particular na área de Periodontia, que estuda as infecções da gengiva e tecido ósseo que circundam os dentes. Mahamoud et al (2010) investigaram a viabilidade do uso da ultrassonografia de alta frequência digital e projetaram um sistema capaz de construir imagens tridimensionais (3D), da superfície externa do osso mandibular, com alta resolução (<50μm Figura 2.21 -Defeito em mandíbula seca dentada de cadáveres.…”