2000
DOI: 10.1177/0268580900015002005
|View full text |Cite
|
Sign up to set email alerts
|

Coloniality of Power and Eurocentrism in Latin America

Abstract: The globalization of the world is, in the first place, the culmination of a process that began with the constitution of America and world capitalism as a Euro-centered colonial/modern world power. One of the foundations of that pattern of power was the social classification of the world population upon the base of the idea of race, a mental construct that expresses colonial experience and that pervades the most important dimensions of world power, including its specific rationality: Eurocentrism. This article … Show more

Help me understand this report

Search citation statements

Order By: Relevance

Paper Sections

Select...
2
1
1

Citation Types

5
1,666
0
214

Year Published

2008
2008
2023
2023

Publication Types

Select...
5
4

Relationship

0
9

Authors

Journals

citations
Cited by 2,196 publications
(2,127 citation statements)
references
References 3 publications
5
1,666
0
214
Order By: Relevance
“…Due to the time-space bias of the discipline, movement waves caused by systematic restructuring processes of the global economy will be sliced up in space, and categorized in time as different moments of the same (Western) history -e.g., "late" state-seeking ethnic and national mobilizations in ECE in times when those questions have been already settled in the West, "new" labor movements in China when labor mobilization is already defined as "old" in Western countries. Traditions of global historical sociology and anthropology (Moore, 1966;Wolf, 1969;Tilly, 1999), postcolonial and decolonial studies (Chakrabarty, 2009;Quijano, 2000), or of world systems analysis (Wallerstein, 1974(Wallerstein, -1989Arrighi 1994) have widely addressed that problematic, and provide conceptual toolkits and historical empirical knowledge to grasp the interconnected history of different social developments across the globe. Relying on these traditions, I will draw out several consequences of that perspective to illustrate its potential contribution to the conceptualization of ECE movements in a global sense.…”
Section: Addressing East Central European Movements In Global Contextmentioning
confidence: 99%
“…Due to the time-space bias of the discipline, movement waves caused by systematic restructuring processes of the global economy will be sliced up in space, and categorized in time as different moments of the same (Western) history -e.g., "late" state-seeking ethnic and national mobilizations in ECE in times when those questions have been already settled in the West, "new" labor movements in China when labor mobilization is already defined as "old" in Western countries. Traditions of global historical sociology and anthropology (Moore, 1966;Wolf, 1969;Tilly, 1999), postcolonial and decolonial studies (Chakrabarty, 2009;Quijano, 2000), or of world systems analysis (Wallerstein, 1974(Wallerstein, -1989Arrighi 1994) have widely addressed that problematic, and provide conceptual toolkits and historical empirical knowledge to grasp the interconnected history of different social developments across the globe. Relying on these traditions, I will draw out several consequences of that perspective to illustrate its potential contribution to the conceptualization of ECE movements in a global sense.…”
Section: Addressing East Central European Movements In Global Contextmentioning
confidence: 99%
“…A noção de direitos humanos cresceu ao longo do século XX nas sociedades ocidentais, ampliandose do direito à vida do indivíduo ao direito à qualidade de vida das populações, incorporando nesse últi-mo parâmetro a discussão cultural que, a partir de meados da década de 60, passou a ser considerada elemento essencial a essa qualidade, especialmente para grupos ou segmentos com características socioculturais distintas [78][79][80][81][82][83][84] . Embasados em noções ainda não totalmente delineadas do que fossem tais direitos, os movimentos sociais que emergiram ou se fortaleceram a partir da segunda metade do sécu-lo XX questionaram a autoridade das pessoas mais velhas, o poder de decisão do pater familias, o poder regulador dos homens sobre as mulheres, a primazia das pessoas brancas sobre as negras, bem como sobre as de diferentes grupos étnicos.…”
Section: Bioética Social E Direitos Humanosunclassified
“…Pode-se também constatar a tendência a isolar real ou simbolicamente os segmentos e grupos minoritários, aumentando o preconceito e a discriminação pela segregação, como aconteceu em relação aos judeus desde a Idade Média, por exemplo, ou como se reproduz atualmente pela construção de muros para separar os povos latinos das terras estadunidenses e os palestinos de Israel. A história mostra ainda que em tais situações o que tende a ocorrer, "no melhor dos casos", é a busca pela "adequação" aos parâme-tros morais hegemônicos num processo forçado de assimilação de valores e aculturação -como o que até hoje marca a dinâmica da colonialidade 6,[78][79][80][81][82][83][84]86 na América Latina. Mesmo que se desconsidere a parte desses exemplos extraída de períodos históri-cos nos quais os DH não estavam esboçados, restam as situações hodiernas que continuam ocorrendo mundialmente e ilustram as tendências humanas para lidar com as diferenças.…”
Section: Bioética Social E Direitos Humanosunclassified
“…Essa relação desigual de saber-poder, a qual conduziu à supressão de muitos saberes próprios dos povos colonizados, é denominada "colonialidade do poder" por Quijano (2000) e à forma como essa diferença epistemológica foi (re)produzida, Santos (2007) denomina de "pensamento abissal". Ambos operam no sentido de definir unilateralmente as linhas que dividem experiências, saberes e atores sociais em dois grupos que habitam cada lado do "abismo": de um lado, estão os saberes hegemôni-cos, úteis, inteligíveis e visíveis produzidos pelo Norte.…”
Section: Geopolítica Epistêmica E a Globalização Do Conhecimentounclassified