Resumo: A produção de etanol cresceu significativamente nos últimos anos e concomitantemente a isso, aumentou também a produção de vinhaça, que é um efluente de alto teor poluente quando descartado de maneira indevida na natureza. Ainda na busca pela substituição de combustíveis fósseis por combustíveis renováreis, embora de forma mais discreta, o biodiesel tem aos poucos adentrado ao setor energético e pesquisas recentes estudam a viabilidade de utilizar óleo extraído de microalgas para sua produção. Diante disso, este trabalho teve por objetivo avaliar a potencialidade da vinhaça como fonte nutricional para o cultivo da microalga Chlorella sorokiniana e monitorar fatores que possam vir a influenciar seu desenvolvimento, visando a futura produção de biodiesel. Para tal, realizou-se o cultivo da microalga na diluição de 30% de vinhaça por um período total de 60 dias, com aeração constante e fotoperíodo de 12 horas luz/12 horas escuro, tendo como controle e meio de referência ensaios na diluição de 1% de adubo químico N:P:K (0,02:0,005:0,02 kg L -1 ), nas mesmas condições. Os parâmetros monitorados foram pH e turbidez do meio. Os resultados obtidos apontaram que para as condições estudadas a vinhaça na concentração de 30% se mostrou mais eficiente do que o cultivo com N:P:K (controle) na produção de biomassa.Palavras-chave: Microalgas, Monitoramento, Vinhaça, Cultivo, Biocombustíveis.