Revista do Programa de Pós-graduação em Educação da Unochapecó | ISSN 1984-1566universidade comunitária da região de chapecó | chapecó-sc, brasil Como referenciar este artigo: chassoT, a. i.; camargo, c. g. a interculturalidade e as intempéries de chronos e kairós: sobre tempos indígenas e não indígenas na universidade. revista Pedagógica, chapecó, v. 17, n. 34, p. 59-74, jan/abr. 2015.RESUMO: diferentes temporalidades se encontram, (entre)laçam, e (re)criam sentidos, bem como conflitos no mesmo espaço. nas amarras e mazelas tempo-culturais sobre indígenas e não indígenas se estabelece uma relação a qual é abordada a partir de deuses da mitologia grega, chronos e Kairós, tecendo leituras e análises sobre como essas tonalidades culturais propõem novos desafios para o cenário da universidade. nesse sentido, o presente artigo aborda as intempéries e as temperanças interculturais com incidências das marcas de indígenas e não indígenas, as quais possibilitam alvitrar a transgressão de fronteiras. com essa perspectiva, entende-se de forma global, que o tempo escorre e revela-se chronos, o qual minimiza a práxis coletiva, e concomitante ao ritmo, nas vivências da academia, instiga a tentativa de imposição temporal aos indígenas, os quais fazem parte, em muitos momentos, do tempo Kairós, que se descompassa com a cultura orientada pelo relógio.
PALAVRAS-CHAVE:interculturalidade. Tempo. indígenas. não indígenas. universidade.ABSTRACT: different time frames are, interlace, and (re) create meaning and conflicts in the same space. in the bonds and time-cultural ills on indigenous and non-indigenous, a relationship is established which is approached from the gods of greek mythology, chronos and Kairos, weaving reading and analysis of how these cultural shades propose new challenges to the scene of the university. in this sense, this article discusses the elements and intercultural temperance with incidences of indigenous and non-indigenous brands, which enable opine the border transgression. with this perspective, it is understood globally, that time runs and turns out chronos, which minimizes the collective praxis, and concomitant rhythm, instigates the academy of experiences, trying to time imposed on indigenous peoples, which are part, in many instances, time Kairos, which mismatching with culture-driven clock.KEYWORDS: interculturalism. Time. indigenous. non-indigenous. university.RESUMEN: distintas temporalidades se encuentran, se (entre)lazan, y (re)crean sentidos, bien como conflictos en el mismo espacio. en las amarras y penurias tiempoculturales sobre indígenas y no indígenas, se establece una relación la cual es abordada, a partir de los dioses de la mitología griega, chronos y Kairós, tejiendo lecturas y análisis sobre cómo esas tonalidades culturales proponen nuevos retos, para el escenario de la universidad. en ese sentido, el presente artículo aborda las intemperies y las temperancias interculturales con incidencias de marcas de indígenas y no indígenas, las cuales posibilitan acordar la transgresión de frontera...