Chemical Compounds, Pharmacological and Toxicological Activity of Brugmansia suaveolens: A Review

Abstract

This study investigates updated information in different search engines on the distribution, phytochemistry, pharmacology, and toxicology of Brugmansia suaveolens (Solanaceae) using the extracts or chemical compounds at present. This plant has been used in traditional medicine in different cultures as a hallucinatory, analgesic, aphrodisiac, nematicide, sleep inducer, and muscle relaxant, as well as a treatment for rheumatism, asthma, and inflammation. The flowers, fruits, stems, and roots of the plant are used, and different chemical compounds have been identified, such as alkaloids, volatile compounds (mainly terpenes), coumarins, flavonoids, steroids, and hydrocarbons. The concentration of the different compounds varies according to the biotic and abiotic factors to which the plant is exposed. The toxic effect of the plant is mainly attributed to atropine and scopolamine, their averages in the flowers are 0.79 ± 0.03 and 0.72 ± 0.05 mg/g of dry plant, respectively. Pharmacological studies have shown that an aqueous extract exhibits the antinociceptive effect, at doses of 100 and 300 mg/kg i.p. in mice. On the other hand, the ethanolic extract at 1000 mg/L, showed a nematocidal activity in vitro of 64% against Meloidogyne incognita in 72 h. Likewise, it showed a 100% larvicidal activity at 12.5 mg/L against Ancylostoma spp. In another study, the lethal activity of shrimp in brine from an ethanolic extract showed an LC50 of 106 µg/mL at double serial concentrations of 1000–0 (µg/mL). Although there are pharmacological and phytochemical studies in the plant, they are still scarce, which has potential for the examination of the biological activity of the more than one hundred compounds that have been reported, many of which have not been evaluated.

Consumo de Brugmansia suaveolens (Trombeta de Anjo) e perturbação psíquica

“…É variável a concentração de cada um destes componentes, levando-se em consideração as suas flores vivas; entretanto, há constantes mudanças no perfil dos seus componentes voláteis, os quais vão depender tanto dos fatores intrínsecos (genéticos), como extrínsecos (luz, temperatura e estresse hídrico). Quando as suas flores são cortadas, elas sofrem uma deterioração rápida e perdem os seus compostos voláteis; além desses, outros fatores também afetam, como é o caso dos ataques de patógenos como vírus, bactérias, fungos e nematóides, além de seres herbívoros (Petricevich et al, 2020).…”

“…Na revisão realizada por Petricevich et al, constataram-se diversos compostos com atividade farmacológica e toxicológica, distribuídas por toda a estrutura da B. suaveolens, sendo elas: nas flores maduras e imaturas, nas frutas imaturas, na corola, nas raízes e no néctar da Trombeta de anjo já foram identificados 59 alcalóides; já nas suas folhas e flores encontraram-se 50 compostos voláteis, mais presentes nas flores. Também suas flores e folhas são compostas por agentes fenólicos glicosilados, cumarina, 7 flavonóides e 3 esteroides; enquanto quatro hidrocarbonetos foram encontrados apenas nas flores desta planta (Petricevich et al, 2020). Todos esses compostos encontrados na B. suaveolens têm vários efeitos cientificamente comprovados, que a seguir são descritos:…”

“…O potencial antinociceptivo de uma planta pode ser medido pelo seu poder de aumentar o limiar de excitação destes nociceptores à dor, ou fazer com que estes não percebam ou não respondam ao estímulo doloroso promovido (Silva et al, 2013). Foi observada atividade antinociceptiva nas doses de 100 e 300 mg/Kg, a partir da extração aquosa das flores da B. suaveolens (Petricevich et al, 2020). Para esse estudo foram utilizados ratos, sobre os quais foram aplicados estímulos térmicos e químicos de nocicepção.…”

“…Foi demonstrado que a extração etanólica das flores da B. suaveolens, na concentração de 1000 mg/L, apresenta 64% de atividade nematicida contra Meloidogyne incognita. Outro estudo, com a extração etanólica de flores e caules, numa diluição de 12,5 mg/ml, demonstrou 100% de atividade larvicida contra Ancylostoma spp (Petricevich et al, 2020). As substâncias responsáveis por esse efeito foram alcaloides tropanos, dentre eles hiosciamina, atropina e escopolamina, sendo essa última a principal responsável pela atividade nematicida, como foi demonstrado por um terceiro estudo, que analisava os efeitos da B. suaveolens, a partir de seu extrato metanólico, contra…”

“…Um relaxante muscular é uma planta ou fármaco que afeta o músculo esquelético, diminuindo o seu tônus. A extração etanólica da planta B. suaveolens possui atividade de relaxamento muscular, em uma concentração de 75.5 g/mL (Petricevich et al, 2020). Para a realização desse estudo foram utilizados coelhos brancos Nova Zelância machos.…”