Changes in body weight and health behaviors of overweight children during the COVID-19 pandemic

Abstract

The aim of this study was to describe the perception of parents of overweight children about the effects of the period of social distancing due to COVID-19 on body weight (BW), level of physical activity (PA), time spent in sedentary behavior (SB) and their children's eating habits and sleep. Parents of 47 overweight children (11.1 ± 1.33 years) were interviewed by telephone. Questions about the perception regarding BW and the four behaviors related to the health of their children during the period of social distancing were asked. The increase in BW was perceived by 61.7% of children and for almost all of them (93.6%) reductions in PA levels were reported, with 72.4% reducing participation in vigorous PA. An increase in time using smartphones, tablets, and microcomputers was observed in 65.9% of children. Favorable changes were noted in relation to quality (34.1%) and daily sleep time (51.1%). Favorable changes in the consumption of fruits (36.2%) and soft drinks (21.2%) and unfavorable changes in the consumption of vegetables (19.1%) and sweets and snacks (26.2%) were also reported. Four and a half months after the start of the social distancing measures due to the COVID-19 pandemic, overweight children increased the BW and changed the levels of PA and SB in an unfavorable way according to their parents. On the other hand, they started sleeping more and with higher quality and consuming more fruits and less soft drinks.

Nível De Atividade Física E Fatores Relacionadosao Sedentarismo Em Crianças E Adolescentes Na Pandemia Da Covid-19

“…Um estudo realizado em escolas da cidade de Arapiraca, estado do Alagoas, ressalta que em comparação ao período anterior à pandemia e durante essa, o nível de atividade física dos escolares reduziu em 54%, o que pode ser considerado como um comportamento que intensifica o sedentarismo (SILVA et al, 2020). Outro estudo realizado por meio de uma pesquisa com os pais de 47 crianças, revela que, durante a pandemia, essas adotaram hábitos menos saudáveis em relação ao baixo nível de atividade física e o comportamento sedentário aumentou (BERGMANN et al, 2020).…”

Projeto RESPIRE: protocolo de avaliação do impacto da pandemia na saúde da comunidade do IFSul

“…Mesmo que as consequências do distanciamento social acometam toda a população, há uma preocupação com os possíveis efeitos na saúde física e mental da comunidade escolar 6 . Sendo a escola um espaço de desenvolvimento cognitivo, afetivo, social, emocional e psicomotor, as políticas de reclusão impostas pelo distanciamento social podem tornar-se um problema de natureza holística 7,8 .…”

“…Sendo a escola um espaço de desenvolvimento cognitivo, afetivo, social, emocional e psicomotor, as políticas de reclusão impostas pelo distanciamento social podem tornar-se um problema de natureza holística 7,8 . A diminuição das atividades realizadas ao ar livre e a redução na interação social entre os escolares durante o período de ensino remoto podem acarretar graves consequências na saúde e no desenvolvimento de crianças e adolescentes 6,9 .…”

“…Estudos recentes têm mostrado que durante o período de distanciamento social os escolares diminuíram a prática de atividades físicas 10,11 e aumentaram o tempo de exposição a telas 10,12 . Esse panorama tem se revelado nocivo as crianças e adolescentes, aumentando os problemas de excesso de peso, transtornos alimentares, depressão, ansiedade e distúrbios do sono 2,5,6,11,13 . Solon Jr e colaboradores 14 destacam a importância da manutenção da prática de atividade física neste cenário.…”

A pandemia da COVID-19 na saúde da criança: Uma revisão integrativa

“…O fechamento das escolas devido ao isolamento social, embora tenha sido necessário para a contenção da contaminação pelo vírus, gerou mudanças desfavoráveis nos comportamentos referentes a saúde das crianças. O comportamento sedentário, o aumento do tempo de tela, do tempo de sono e consumo de alimentos não saudáveis contribuíram para o ganho de peso corporal, uma vez que a escola é cenário da interação social, da aprendizagem e da prática direta e indireta de exercícios físicos (Bergmann et al, 2020;Silva et al, 2020). Para crianças com problemas de saúde mental, esse fato pode ser ainda potencialmente destruidor devido a ausência de apoio adicional que a escola exercita para a mesma (Tso et al, 2020).…”