Causas evitáveis de morte fetal na Santa Casa de Misericórdia de Juiz de Fora, MG - Brasil, no período de 2017 a 2019 / Preventable causes of fetal death at the Santa Casa de Misericórdia in Juiz de Fora, MG - Brazil, in the period from 2017 to 2019

Dentre as endocrinopatias existentes, o Diabetes Mellitus (DM) é a mais frequente na gestação. Com o número crescente da obesidade no mundo, aumentou não só a prevalência de diabetes de tipo 1 e tipo 2 em mulheres em idade reprodutiva, mas também houve um aumento das taxas de Diabetes Mellitus Gestacional (DMG). Este distúrbio é estabelecido como um estado de intolerância à glicose, reconhecida pela primeira vez na gestação, que pode ou não persistir após o parto. A presença de diabetes na gestação está associada a alto risco de complicações tanto maternas como fetais e neonatais. O objetivo desse estudo foi identificar os desfechos materno-fetais de mulheres com diabetes na gestação atendidas em um serviço público de referência da cidade de Maceió. Estudo observacional, transversal, analítico e retrospectivo. Os critérios de inclusão foram mulheres gestantes com diagnóstico de diabetes gestacional ou previamente diabéticas. Os critérios de exclusão foram gestantes com prontuários com dados incompletos.É imprescindível uma maior intervenção no estilo de vida da gestante, apesar do manejo no DMG ser desafiador, pois apenas 16-55% das grávidas são aderentes.

Section: Resultsunclassified

Desfechos materno-fetais de mulheres com diabetes na gestação atendidas em um serviço público de referência da cidade de Maceió

De Omena,

Barros,

Barbosa

et al. 2023

“…Estas representam cerca de 20% das mortes no período pós-natal (AMORIM et al, 2006). Atualmente, presume-se que 25,3% dos óbitos fetais se associem a malformações congênitas, especialmente ao cavalgamento de ossos do crânio (FIDELES et al, 2022) Diversos autores descrevem que algumas características maternas estão relacionadas com a incidência de malformações congênitas, como os hábitos de vida, a faixa etária, cuidados pessoais e fatores ocupacionais, que influenciam diretamente em alguns tipos de malformações.…”

unclassified

Estudo das malformações congênitas no nordeste do Brasil, 2014-2018

Silva¹,

Silva²,

Martins³

et al. 2023

As malformações congênitas, deformidades e anomalias cromossômicas são qualquer tipo alteração da estrutura anatômica normal, presente ao nascimento. Resultam em defeitos na estrutura, forma e/ou função de órgãos, células ou componentes celulares presentes antes do nascimento e surgidas em qualquer fase do desenvolvimento fetal, e estima-se que cerca de 3% dos recém-nascidos tenham uma grande anomalia. Diante da relevância que as patologias associadas às malformações congênitas apresentam, é importante realizar estudo epidemiológico sobre malformações congênitas, deformidades e anomalias cromossômicas, no Nordeste do Brasil, de 2014-2018, para que se conheça a realidade da nossa região frente ao problema de saúde pública que tais patologias configuram. Assim, o objetivo deste estudo foi estudar as malformações congênitas no Nordeste do Brasil de 2014-2018.Foi realizado estudo epidemiológico, com dados secundários oriundos do Sistema de Informação do SUS-DATASUS. Os dados foram tabulados em planilhas Excel® e submetidos à análise estatística através do Programa Bioestat 5.3, no qual foram realizadas a estatística descritiva e análise de variância, considerando-se o nível de significância de 95%(p<0.05). Ocorreram no período em estudo n=98310 internações por malformações congênitas. Dentre os Estados, destacou-se a Bahia (n=26550). Quanto à faixa etária os menores de 1 ano foram mais atingidos (n=26258). Quanto ao sexo, houve predomínio no sexo masculino (n=55700). A raça parda foi mais afetada (n=41927) e as malformações do aparelho circulatório foram mais frequentes (21,4%). A mortalidade por malformações congênitas foi de n=2822, mais frequentes em < 1 ano (n=2149) e dentre os Estados, houve mais óbitos na Bahia (n=603 óbitos). Considera-se que ocorreu um grande número de internações por malformações congênitas no Nordeste brasileiro, bem como ocorreram óbitos por tais patologias, mais frequentes em menores de 1 ano. A realização de estudos epidemiológicos, podem subsidiar melhorias na fundamentação de políticas públicas visando melhorias no que se refere à prevenção, diagnóstico e tratamento de tais patologias.

“…Nesse cenário, a promoção da saúde e a identificação dos riscos durante a assistência pré-natal não pode prever as complicações do parto que possam ocorrer durante esse período, contudo, poderão favorecer o prognóstico materno e fetal, pois o risco de OF é aumentado, na presença de fatores de risco associados à gestação, tais como: idade materna superior a 35 anos, consumo de álcool e outras drogas, gravidez múltipla, nuliparidade, obesidade e tabagismo (FIDELES et al, 2022). Por isso, faz-se necessário refletir sobre a gestação e a importância do cuidado profissional, detectando qualquer problema que implicará na necessidade de atenção especializada, com exame e/ou avaliação e seguimentos adicionais e, se necessário, referência da atenção básica para um serviço de nível mais complexo, com isso, minimizaria as probabilidades de mortalidade fetal (RAYBURN, 2015).…”

unclassified

Relação do perfil obstétrico com óbito fetal em um hospital de referência na cidade do Recife / Relation of the obstetric profile and fetal death in a reference hospital in the city of Recife

Silva¹,

Lima²,

Cirino³

et al. 2022

Objetivo: analisar a relação do perfil obstétrico com o óbito fetal em um hospital de referência na cidade do Recife. Método: estudo retrospectivo, descritivo, com corte transversal e abordagem quantitativa, realizado em um hospital de referência para gestação de alto risco no Recife-PE. A população foi composta por todos os casos de óbitos fetais ocorridos no hospital no período de março a setembro de 2020. A amostra foi composta de 60 prontuários. O levantamento de dados foi feito por meio da análise dos prontuários eletrônicos, utilizando-se