Características Do Consumo De Beleza Na Base Da Pirâmide: Análise Da Percepção Dos Participantes Do Mercado

Abstract

Este artigo busca analisar o consumo de dermocosméticos pelas consumidoras da base da pirâmide, através de um estudo exploratório qualitativo que investigou as percepções dos dermatologistas, consumidoras e representantes da indústria. A coleta de dados ocorreu através de entrevistas seguidas de análise de conteúdo, e os resultados demonstram o crescimento desse consumo, evidenciando que a beleza promove a realização social e facilita a ascensão profissional, mostrando uma predisposição das mulheres ao consumo de dermocosméticos. Porém, a percepção é de que as empresas precisam criar formas de alavancar este consumo, aproximando-se do dermatologista, divulgando intensamente os dermocosméticos, adequando preços e produção local.

O efeito da inovação nas empresas multinacionais brasileiras para o desenvolvimento de negócios na base da pirâmide

“…A motivação primordial para esta pesquisa, pautou-se nos poucos estudos sobre a inovação para a BOP no Brasil, especialmente aqueles que abordem o ponto de vista das empresas, especialmente multinacionais. As pesquisas brasileiras da BOP estão basicamente focadas na compreensão do consumidor da BOP no Brasil, como por exemplo, análise do consumo (FILARDI et al, 2015), intensidade e adoção da inovação na BOP (NOGAMI et al, 2015;VELOSO, 2018), hedonismo e moralismo no consumo da BOP (HEMAIS et al, 2013), canais de acesso à internet, origem, descoberta, relevância e produção de conteúdo na BOP (FREITAS; CARVAL-HO, 2012), restrições do consumo (de lazer) na BOP (ROCHA; ROCHA, 2012), entre outros.…”

Consumo de iPhone e identidade de classe

“…Com o aumento da renda e também do crédito, grande parte dos indivíduos das classes D e E se deslocou para a classe C, tendo acesso a bens que antes estavam distantes de seu poder de compra, passando então a conhecer e experimentar novas categorias de consumo. Porém, por mais que tenham se beneficiado subindo para a classe C, a realidade financeira desse segmento da população ainda é difícil, vendo aí a necessidade de fazer escolhas mais pensadas (Filardi, Trinta, & Carvalho, 2015).…”