Capital Intelectual e o Sistema de Controles Gerenciais das Instituições Públicas de Ensino Superior: Um Ensaio Teórico sob a Perspectiva da Teoria da Contingência

Abstract

RESUMOO contexto econômico evoluiu para a era do conhecimento. Nesse sentido, os recursos relacionados ao capital intelectual ganham destaque como um determinante para lidar com as variáveis contingenciais. O fator que impulsiona o capital intelectual é o capital humano, recurso intensivo em instituições públicas de ensino superior, fato que justifica o presente estudo, com o objetivo de discutir a influência do capital intelectual nos sistemas de controle de gestão de universidades públicas, sob a perspectiva do capital intelectual como fator contingencial. Realizou-se pesquisa bibliográfica, a fim de atingir o objetivo proposto. Percebe-se falta de desenvolvimento da literatura relacionada ao tema, um cuidado ainda incipiente, com o capital humano nas instituições públicas de ensino superior.Palavras-chave: Capital Intelectual; Controle Gerencial; Instituições de Ensino Superior Públicas; Setor Público. INTELLECTUAL CAPITAL AND THE SYSTEM OF MANAGEMENT CONTROLS IN PUBLIC INSTITUTIONS OF HIGHER EDUCATION: A THEORETICAL ESSAY FROM THE PERSPECTIVE OF CONTINGENCY THEORY ABSTRACTThe economic context has evolved into the era of knowledge. In this sense, the resources related to intellectual capital gain prominence as a key to deal with the contingency variables. The factor that drives intellectual capital is the human capital, an intensive resource in public institutions of higher education, which justifies the present study, in order to discuss the influence of intellectual capital in public universities management control systems, under the perspective of intellectual capital as a contingency factor. We conducted a literature search in order to achieve the proposed objective. It is perceived lack of development of literature related to the theme, a fledgling care, with human capital in public institutions of higher education.

Estudo Comparativo sobre a Divulgação de Intangíveis e Capital Intelectual em Instituições de Ensino Superior no Brasil e na Áustria

“…Por equivalência, a maioria das definições indicam que o CI é composto por três dimensões primárias: Capital Humano, Capital Estrutural e Capital Relacional (STEWART, 1998;EDVINSSON;MALONE, 1998;BONTIS, 1998;NAZARI;HERREMANS, 2007;TAYLES;PIKE;SOFIAN, 2007;CLEARY, 2009), embora nem sempre referidos nessas acepções -estudo comparativo sobre a divulgação de intangíveis e capital intelectual em instituições de ensino superior no brasil e na áustria Kaufmann e Schneider (2004) consolidaram lista de termos e definições presentes na literatura.…”

“…O Capital Estrutural compreende todos os tipos de "depósitos" de conhecimento apropriados pela organização, tais como: os sistemas de informação, os bancos de dados, os itens de propriedade intelectual (como patentes, direitos autorais e marcas registradas), os documentos, os modelos, as metodologias, os processos e outros mecanismos que apoiam a tomada de decisão, o desempenho das funções e a produtividade dos colaboradores (EDVINSSON;MALONE, 1998;BONTIS, 1998;STEWART, 1998). Vale destacar que o Capital Estrutural é composto por ativos que pertencem à empresa, mas dependentes, em grande parte, do Capital Humano para o seu desenvolvimento (NAZARI;HERREMANS, 2007), e o conhecimento incorporado dentro das rotinas de uma organização é a essência dessa dimensão (BONTIS, 1998).…”

“…Em vista de um contexto socioeconômico que destaca o valor do conhecimento, Moreno et al (2016) apontam a importância do Capital Intelectual para fazer frente às contingências enfrentadas em instituições públicas de ensino superior, discutindo as práticas de controle de gestão adotadas nas universidades públicas, a implicação no valor social criado nestas instituições e a repercussão destas na alternância entre modelos e dimensões de organizações mecânicas e orgânicas.…”

Application of the Quick Tool Exchange (QTE) System in Building Maintenance

“…Since the classic Frederick Taylor, studies on the factory floor were already deepening, demonstrating how the organization should work, what production means, the costs and time needed, which manpower would meet the need of the organization, noting that the increase of the effectiveness and qualification of the organizations promoted the expansion of the factories, which in turn struggled to change the disorganization by commercially optimized models, improving the working conditions and its products, maintaining a good relationship with its employees, according to Taylor (2015) . It introduces the Contingency Theory that deals with organizations in general and the interferences of the external environment that provoke structural changes, demonstrating that there is nothing absolute in the organizational environment, as Moreno et al (2016). It states that there are several ways to run an organization to achieve success, considering that the environments in which it is inserted are not equal, and its organizational structure must be confronted with the characteristics of its environment.…”

“…On-site observation of the certificates was carried out in connection with the cleaning of water tank and artesian well, detention, air central maintenance, operating license, fire brigade and sanitary surveillance demonstrating concern with the structure physical, because Ribeiro (2015) points out that, when acting in a planned way, building maintenance manages to ensure the zeal for the existing infrastructure. So much so that Taylor (2015) deepened studies on the Theory of Scientific Administration, pointing out how the organization should work, which manpower would meet its needs, among others; and Moreno et al (2016), when discussing Contingency Theory, states that nothing is absolute in the organizational environment and that external factors cause interference in the company, which in the present case corresponds to the search for vacancies above the capacity served, provoking the need for space expansion in order to offer more vacancies. Figure 1 and Table 2 below demonstrate the steps for making decisions in response to the new demands that arise.…”