“…Esse fato indica um processo de desconcentração regional da atividade de patenteamento no Brasil, conforme resultados prévios da literatura brasileira e internacional sobre o tema. Lemos et al (2006), por exemplo, já indicavam um processo de desconcentração da atividade produtiva. Freitas et al (2010) Para o Brasil, a evidência de um catching up tecnológico entre 2000 e 2011 mostra que existe tendência de regiões com menor tradição no tocante à invenção alcançarem as regiões líderes, como São Paulo e Rio de Janeiro.…”
Section: Resultados Do Modelo De Convergência De Patenteamento Microrunclassified
ResumoEste trabalho investiga a existência de convergência de patenteamento entre as microrregiões brasileiras. Para confirmar tal hipótese, foi estimado um painel espacial para dados de patentes referentes ao período 2000-2011, controlando-se fatores internos e externos que afetam a taxa de crescimento do patenteamento per capita. Além de microrregiões, também foram utilizadas mesorregiões e áreas de influência de cidades (Regic) para verificar a robustez dos resultados, ao mesmo tempo que se testa o problema da unidade de área modificável (Modifiable Areal Unit Problem -Maup). Dois resultados principais são constatados: existe um processo de convergência ou catching up tecnológico entre as microrregiões brasileiras; e a dependência espacial é sensível às diferentes escalas geográficas quando se estuda o crescimento do patenteamento per capita no Brasil PalavRas-chave |
“…Esse fato indica um processo de desconcentração regional da atividade de patenteamento no Brasil, conforme resultados prévios da literatura brasileira e internacional sobre o tema. Lemos et al (2006), por exemplo, já indicavam um processo de desconcentração da atividade produtiva. Freitas et al (2010) Para o Brasil, a evidência de um catching up tecnológico entre 2000 e 2011 mostra que existe tendência de regiões com menor tradição no tocante à invenção alcançarem as regiões líderes, como São Paulo e Rio de Janeiro.…”
Section: Resultados Do Modelo De Convergência De Patenteamento Microrunclassified
ResumoEste trabalho investiga a existência de convergência de patenteamento entre as microrregiões brasileiras. Para confirmar tal hipótese, foi estimado um painel espacial para dados de patentes referentes ao período 2000-2011, controlando-se fatores internos e externos que afetam a taxa de crescimento do patenteamento per capita. Além de microrregiões, também foram utilizadas mesorregiões e áreas de influência de cidades (Regic) para verificar a robustez dos resultados, ao mesmo tempo que se testa o problema da unidade de área modificável (Modifiable Areal Unit Problem -Maup). Dois resultados principais são constatados: existe um processo de convergência ou catching up tecnológico entre as microrregiões brasileiras; e a dependência espacial é sensível às diferentes escalas geográficas quando se estuda o crescimento do patenteamento per capita no Brasil PalavRas-chave |
“…Albuquerque (2000) identifica algumas peculiaridades das patentes brasileiras para o período 1980-1995: alta participação de patentes individuais; empresas estrangeiras com atividades tecnológicas importantes; e baixo envolvimento de firmas nacionais em atividades de P&D. Por outro lado, as características em comum com patentes de países desenvolvidos são: empresas domésticas como maiores patenteadoras; distribuição das patentes por firmas em forma de U; evidências de grandes firmas possuidoras de alta diversidade tecnológica; e uma participação relativamente pequena de empresas que possuem mais de uma patente durante o período de análise. Lemos et al (2006) afirmam que o sistema brasileiro de inovação está cada vez menos centralizado em São Paulo, migrando para um conjunto de metrópoles emergentes em um grupo denominado "polígono de desenvolvimento", do qual fazem parte Belo Horizonte, Curitiba e Porto Alegre. Esse diagnóstico se inicia pelas evidências apontadas na atividade industrial, que nos últimos anos vem se afastando de São Paulo e migrando para outras metrópoles, tendo por base as conjunturas dos anos 1980 e 1990 que apontam queda na taxa de excedente industrial em São Paulo.…”
Section: Revisão Da Literaturaunclassified
“…• há determinadas regiões que apresentam esforços na tentativa de recuperar o atraso tecnológico (LEMOS et al, 2006);…”
Este artigo propõe uma classificação das regiões brasileiras em função de suas competências tecnológicas, as quais são identificadas por classes tecnológicas, segundo a International Patent Classification – IPC, presentes nos depósitos de patentes (BADEPI/INPI) no período 2000-2011. A classificação é baseada em três indicadores: coeficiente de Zipf, índice de Gini e estatística I de Moran. Os resultados indicam que o grau de hierarquia e concentração em regiões é menor em tecnologias de química de alimentos, engenharia mecânica e civil, sendo tais tecnologias mais presentes em regiões menos centrais. Por outro lado, as tecnologias de engenharia elétrica e telecomunicações, biológicas e nanotecnologias apresentam um grau de hierarquia e concentração maior, sendo dominadas por São Paulo, Campinas e Rio de Janeiro. Os padrões de aglomeração indicam a existência de associação espacial positiva destas tecnologias no Sudeste e Sul do Brasil, em particular nas capitais dos estados e na região de Campinas.
“…Para Lemos et al (2006) a possibilidade de imitação de tecnologias já existentes é considerada uma das principais vantagens das regiões emergentes no sentido de reverter a posição de atraso tecnológico. A possibilidade das regiões tecnologicamente atrasadas alcançarem as regiões tecnologicamente avançadas (realizar o catching up) só é efetiva quando as regiões emergentes apresentam requisitos mínimos de "capacitações sociais"…”
Section: -A Importância Da Pandd E Da Difusão Tecnológicaunclassified
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