Capacidade Funcional Em Mulheres Jovens E Idosas: Projeções Para Uma Adequada Prescrição De Exercícios Físicos

Abstract

RESUMOO objetivo deste estudo foi comparar o desempenho de capacidade funcional entre mulheres jovens e idosas brasileiras. A amostra foi composta por 80 mulheres divididas em dois grupos: Grupo Jovem (GJ; 23,2 ± 2,83 anos) e Grupo Idoso (GI; 62,45 ± 8,16 anos). Os componentes de capacidade funcional foram avaliados por meio da bateria de testes da AAHPERD: flexibilidade (FLEX), coordenação motora (COOR), agilidade e equilíbrio dinâmico (AGIL), resistência de força dos membros superiores (RESISFOR) e resistência aeróbia geral (RAG). Para todos os componentes de capacidade funcional o GJ apresentou resultados superiores e diferentes significativamente (p<0,05) em relação ao GI. Contudo, para cada componente, a magnitude de diferença entre os grupos foi distinta. O desempenho do GI foi inferior ao GJ em 22,83% para FLEX; 48,90% para COOR; 57,72% para AGIL; 11,51% para RESISFOR e; 22,62% para RAG. Conclui-se que o processo de envelhecimento e/ou fatores a ele associados parecem influenciar de maneira distinta cada componente de capacidade funcional em mulheres.Palavras-chave: Envelhecimento. Idosos. Capacidade funcional

Aptidão física funcional de idosos praticantes de hidroginástica

“…Nessa população, se faz necessário dar ênfase aos grandes grupos musculares de natureza rítmica e aeróbica, tais como nadar, andar de bicicleta, caminhadas, hidroginástica, entre outros, que melhore a aptidão física de idosos. 5,6 Treinamento com pesos em idosos é também uma recomendação do ACMS desde 1998, 7 pois esta prática pode reduzir a massa corporal, aumentar a massa magra e o conteúdo mineral ósseo, promovendo aumento de força, da massa muscular e da flexibilidade. 8,9 Key words: Elderly.…”

Efeito de um programa de reeducação alimentar na capacidade funcional de mulheres

“…Contudo, tanto na fase pré como pós intervenção, o grupo mais novo (38,7±7,5; entre 18 e 50 anos) apresentou aproximadamente a metade do comprometimento da capacidade funcional quando comparado ao grupo mais velho (58,9±6,5; entre 50 e 80 anos). Ferreira et al 27 compararam a capacidade funcional de mulheres jovens (23,2±2,8 anos) e idosas (62,5± 8,2 anos) por meio da bateria de testes da AAHPERD, indicando um desempenho superior entre as mulheres mais jovens. Araújo et al 28 também constataram que a idade está fortemente associada à perda de capacidade funcional, ou seja, quanto maior a idade do sujeito, maior será a probabilidade de apresentar níveis de incapacidade relacionados com as atividades de vida diária.…”

“…Araújo et al 28 também constataram que a idade está fortemente associada à perda de capacidade funcional, ou seja, quanto maior a idade do sujeito, maior será a probabilidade de apresentar níveis de incapacidade relacionados com as atividades de vida diária. Neste sentido, tem sido evidenciado que conforme os indivíduos vão envelhecendo as funções fisiológicas vão reduzindo 27 . A diminuição da massa muscular e a menor ativação das unidades motoras são fatores que levam a um declínio de 10 e 15% por década no nível de força do sujeito a partir dos 50 anos 29 .…”

Associação Entre Parâmetros Neuromusculares E Capacidade Funcional Em Mulheres Idosas

“…Ao comparar mulheres jovens com mulheres idosas, observou-se que mulheres jovens obtiveram melhores resultados nos testes funcionais do que as mulheres idosas (FERREIRA et al, 2008), indicando que a idade é fator decisivo no decréscimo da funcionalidade. De acordo com o estudo feito por Mendes et al (2016), relacionando idosas sarcopênicas com não sarcopênicas, foi observado que as sarcopênicas apresentaram menor força de preensão manual, maior tempo de execução no teste de funcionalidade e menos massa magra.…”

“…Contudo, embora os exercícios físicos sejam fundamentais para a melhora da função do dia a dia em idosos, Rogatto e Gobbi (2001) compararam mulheres jovens e idosas, e constataram que, mesmo com a prática regular de exercícios físicos, com o passar dos anos, houve decréscimo da força muscular nas mulheres idosas, prejudicando assim, as atividades da vida diária. Importante observar que parte dos estudos relacionando a sarcopenia com a funcionalidade, utilizou tanto homens como mulheres na amostra (MENDES et al, 2016), bem como, comparando mulheres com diferentes idades (FERREIRA et al, 2008;ROGATTO;GOBBI, 2001). Dessa forma, esse estudo teve como objetivo relacionar os parâmetros neuromusculares com a capacidade funcional de mulheres idosas.…”