“…Baixas taxas de resistência ao FLC têm sido relatadas entre os isolados de C. parapsilosis em todo o mundo, incluindo a América Latina (1,1%) (Nucci, Queiroz-Telles, et al, 2013), EUA (4,0%) (Pfaller e Castanheira, 2016), Ásia e Pacífico Ocidental (5,7%) (Pfaller et al, 2015), e Europa (5,6%) (Trouvé et al, 2017). Nos últimos anos, casos de candidíase invasiva causada por isolados NSA têm sido relatados no Brasil (Da Costa et al, 2014;Giacobino et al, 2016;Pinhati et al, 2016;Alencar et al, 2017 As três espécies do complexo C. parapsilosis podem formar biofilme, no entanto, tal capacidade e o tipo de estrutura formada, dependem da cepa envolvida (Cordeiro et al, 2017;Cavalheiro e Teixeira, 2018). Apesar desta dependência, os isolados com maior produção de biofilme são predominantemente de C. parapsilosis (sensu stricto) (Neji, Hadrich, et al, 2017;Paula-Mattiello et al, 2017;Brilhante et al, 2018), enquanto a menor produção tem sido observada principalmente em C. metapsilosis (Cordeiro et al, 2014;Neji, Hadrich, et al, 2017;Brilhante et al, 2018) (Lattif et al, 2010;Melo et al, 2011;Treviño-Rangel et al, 2015), ao demonstrar a falta de relação da biomassa e da viabilidade celular dos biofilmes de C. parapsilosis (sensu lato), ou seja, a atividade metabólica parece ser independente da quantidade de biomassa.…”