“…As lesões cerebrais vasculares compreendem as modalidades isquêmicas (infartos, microinfartos, lacunas, hiperintensidades da substância branca, espaços perivasculares alargados) e hemorrágicas (infartos hemorrágicos, hemorragias cerebrais e microhemorragias), que se apresentam de modo variável, não havendo uma lesão neuropatológica única para a caracterização do CCV, assim como não há critérios amplamente aceitos em relação à localização e quantidade necessária de lesões para o diagnóstico neuropatológico de CCV [34][35][36][37] . Diversos eventos neuropatológicos parecem contribuir para a ocorrência de DCV, entre eles, perda da integridade da substância branca com consequente desconexão entre áreas estratégicas para as redes cognitivas 16 , alterações da cascata de coagulação 38 , dos oligodendrócitos 39 , modificações das células endoteliais 40 , com alterações na perfusão sanguínea cerebral.…”