“…Assim, o encontro em saúde é dependente do saber fazer do enfermeiro, o qual pode contribuir para um caminhar mais autônomo no modo de andar a vida do seu paciente. Trata-se de um processo dinâmico onde profissionais e pacientes são responsáveis pela construção do cuidado, ao trocar, sinais, sintomas, fatos, emoções e sentimentos, a partir do estabelecimento de laços de confiança e vínculo (Zoboli, 2009). O trabalho vivo em ato é dividido em três níveis: o leve, que inclui as relações de vínculo, acolhimento, estabelecidas entre profissional-paciente ou entre profissionalprofissional o qual se produz no trabalho vivo, em ato; o trabalho leve-duro, que trata dos saberes específicos de cada profissão, bem estruturados como a clínica, a epidemiologia e os demais profissionais que compõe a equipe; e o trabalho duro, que esta relacionado com as máquinas, equipamentos para tratamento, exames e as estruturas organizacionais de cada ambiente de trabalho (Merhy, 1997).…”