“…A abordagem principialista se tornou clássica, pois está centrada nesses princípios (autonomia, beneficência, não-maleficência e justiça) cuja aplicação supostamente solucionaria os conflitos éticos na área da saúde. Mesmo com muitas nuances e críticas de vários autores sobre essa abordagem, as organizações científicas e diretrizes internacionais tomam os princípios como evidentes (Durand, 2003 (Loch, 2008, p307 (Figueiredo, 2011, Loch, 2008 Por isso, a bioética clínica não pode ser compreendida de forma separada da bioética em geral, pois em razão de sua natureza pluralista, a bioética não deixa de nutrir-se dos dilemas que surgem no cotidiano da prática clínica em saúde (Marques Filho, 2008 Servindo como preceitos para guiar os atos gerenciais, as organizações fornecem, em geral, duas categorias de informações, sendo que, a primeira está escrita em manuais de políticas, de regras e de procedimentos e códigos de ética profissional e a segunda, denominada de cultura organizacional, refere-se aos valores adotados na instituição (Toffler, 1993 (Nunes, 2010).…”