A hipertrofia bilateral do músculo temporal é incomum e pode estar associada ao comprometimento de outros músculos do sistema mastigatório, como masseter e pterigóideo. Além de possíveis repercussões na estética facial, há relatos de disfunção da articulação temporomandibular, como dificuldade de mastigação, dor e trismo. O tratamento pode ser feito de forma conservadora, através de medidas não-invasivas ou por meio de procedimentos cirúrgicos. O presente trabalho objetiva trazer uma revisão da literatura e relatar o caso de uma paciente jovem com queixas exclusivamente estéticas relacionadas à proeminência bitemporal, diagnosticada com hipertrofia temporal e massetérica, e sua condução terapêutica.Palavras-chave: Hipertrofia, transtornos da articulação temporomandibular, anormalidades musculoesqueléticas músculo temporal, músculo Masseter.