Realizaram-se entrevistas semiestruturadas e focalizadas em 20 mães, sendo essas entrevistas submetidas à análise de conteúdo temática. Este estudo mostrou que a suplementação de vitamina A tem sido uma estratégia vinculada ao Programa Nacional de Imunização e que a prática de suplementação tem sido desacompanhada de um adequado processo de comunicação, informação e educação voltado à população beneficiária. Demonstrou que entre as mães predomina a falta de conhecimento sobre o programa e a Deficiência de Vitamina A. Revelou que algumas mães veem a vitamina A como a "vitamina do posto", o que indica a concepção primária desse nutriente como medicamento e não como elemento constituinte dos alimentos. Apontou a concepção da vitamina A como vacina ou simplesmente como uma vitamina (de forma genérica), e, por fim, que essa vitamina é valorizada pelas mães, mesmo que, em alguns momentos, elas não compreendam sua importância. Conclui-se que é indispensável o desenvolvimento/fortalecimento de atividades educativas voltadas à população sobre a Deficiência de Vitamina A e as ações voltadas à sua prevenção/controle. Além disso, são necessárias reflexões sobre as representações que esse