Abstract:RESUMO -OBJETIVO. Avaliar o estado nutricional e o consumo
INTRODUÇÃOVários agravos à saúde constatados no climatério relacionam-se, na maioria das vezes, direta ou indiretamente com a ingestão inadequada de alimentos, quer seja em excesso ou deficiência por longos períodos; essa inadequação, por sua vez, constitui em importante fator de risco 1 para inúmeras doenças, tais como as cardiovasculares, a obesidade, a osteoporose, o câncer de cólon e de mama 2,3,4 .No caso específico da mulher climatérica, os exces… Show more
“…Nesse estudo a proporção de mulheres com consumo de cálcio adequado foi de 31,3%. De fato, alguns estudos sobre consumo alimentar 34,35 mostram que dos nutrientes avaliados, o cálcio é o que apresenta maior inadequação. Segundo Silva & Cozzolino 36 , no Brasil a ingestão desse mineral está muito abaixo dos valores considerados ideais, em média 300 a 500mg/dia, o que está de acordo com nossos resultados.…”
ObjetivoAvaliar a ingestão de cálcio dietético e sua correlação com parâmetros de adiposidade em mulheres adultas, residentes em Diamantina (MG).
MétodosForam determinados, em cinquenta mulheres adultas, o índice de massa corporal, a circunferência da cintura, a relação cintura-quadril e o percentual de gordura corporal. A ingestão dietética de cálcio foi avaliada por meio de recordatório de 24 horas e de um questionário de frequência de consumo. Os alimentos do questionário foram divididos em três grupos: 1) laticínios, 2) vegetais fontes de cálcio, 3) redutores da biodisponibilidade de cálcio. Foram calculados os escores I, II e III de frequência de consumo, correspondentes aos grupos 1, 2 e 3 de alimentos.
ResultadosAproximadamente 42,0% das mulheres apresentou índice de massa corporal ≥25Kg/m 2 , sendo 26,0% com algum grau de obesidade; 90,0% apresentou excesso de gordura corporal, sendo 42,0% com risco para doenças metabólicas. A ingestão média diária de cálcio representou 43,8% da Ingestão Adequada e não diferiu entre aquelas com índice de massa corporal ≤24,9 e ≥25kg/m 2 . Os escores I e II foram significativamente inferiores àquele dos alimentos que interferem na biodisponibilidade deste nutriente (p<0,05). Não existiram correlações entre a ingestão de cálcio ou escores I, II e III e os parâmetros de adiposidade (p>0,05).
ConclusãoA baixa ingestão de cálcio pode ter contribuído para a ausência de correlação entre as variáveis estudadas. Associações entre a ingestão de cálcio e parâmetros de adiposidade ainda permanecem pouco claras e devem ser objeto de pesquisas adicionais.
Termos de indexação:Adiposidade. Cálcio na dieta. Composto de cálcio. Ingestão alimentar.
“…Nesse estudo a proporção de mulheres com consumo de cálcio adequado foi de 31,3%. De fato, alguns estudos sobre consumo alimentar 34,35 mostram que dos nutrientes avaliados, o cálcio é o que apresenta maior inadequação. Segundo Silva & Cozzolino 36 , no Brasil a ingestão desse mineral está muito abaixo dos valores considerados ideais, em média 300 a 500mg/dia, o que está de acordo com nossos resultados.…”
ObjetivoAvaliar a ingestão de cálcio dietético e sua correlação com parâmetros de adiposidade em mulheres adultas, residentes em Diamantina (MG).
MétodosForam determinados, em cinquenta mulheres adultas, o índice de massa corporal, a circunferência da cintura, a relação cintura-quadril e o percentual de gordura corporal. A ingestão dietética de cálcio foi avaliada por meio de recordatório de 24 horas e de um questionário de frequência de consumo. Os alimentos do questionário foram divididos em três grupos: 1) laticínios, 2) vegetais fontes de cálcio, 3) redutores da biodisponibilidade de cálcio. Foram calculados os escores I, II e III de frequência de consumo, correspondentes aos grupos 1, 2 e 3 de alimentos.
ResultadosAproximadamente 42,0% das mulheres apresentou índice de massa corporal ≥25Kg/m 2 , sendo 26,0% com algum grau de obesidade; 90,0% apresentou excesso de gordura corporal, sendo 42,0% com risco para doenças metabólicas. A ingestão média diária de cálcio representou 43,8% da Ingestão Adequada e não diferiu entre aquelas com índice de massa corporal ≤24,9 e ≥25kg/m 2 . Os escores I e II foram significativamente inferiores àquele dos alimentos que interferem na biodisponibilidade deste nutriente (p<0,05). Não existiram correlações entre a ingestão de cálcio ou escores I, II e III e os parâmetros de adiposidade (p>0,05).
ConclusãoA baixa ingestão de cálcio pode ter contribuído para a ausência de correlação entre as variáveis estudadas. Associações entre a ingestão de cálcio e parâmetros de adiposidade ainda permanecem pouco claras e devem ser objeto de pesquisas adicionais.
Termos de indexação:Adiposidade. Cálcio na dieta. Composto de cálcio. Ingestão alimentar.
“…Além disso, alguns estudos demonstraram, que a composição da dieta, especialmente o seu conteúdo em gordura, mais do que o consumo energético total, possui um importante papel no desenvolvimento da obesidade 5 . Portanto, o obeso precisa adquirir hábitos alimentares saudáveis, que contribuam para perda inicial e manutenção do peso corporal 2 .…”
OBJETIVO: Foi avaliar o efeito de programa misto de intervenção nutricional e exercício físico sobre a composição corporal e hábitos alimentares de mulheres obesas em climatério. MÉTODOS: Trabalhou-se com 2 grupos de 15 pessoas por 40 semanas: Grupo Dieta (intervenção nutricional) e Grupo Exercício (intervenção nutricional e exercício). RESULTADO: As reduções do peso (-2,3kg para Grupo Dieta e -5,3kg para o Grupo Exercício) e da circunferência da cintura (-4,8cm para Grupo Dieta e -7,6cm para Grupo Exercício), foram maiores para o Grupo Exercício. Foi verificada evolução positiva na classificação do Índice de Massa Corporal para ambos os grupos, sendo que o Grupo Exercício respondeu melhor ao tratamento. O padrão alimentar foi considerado monótono e com baixo consumo de alimentos regionais. CONCLUSÃO: O programa foi efetivo para perda de peso, em maior intensidade na presença de exercício. A educação alimentar proposta foi capaz de acarretar mudanças nos hábitos alimentares.
“…Thus, attention should be paid to the fact that excessive protein intake can lead to increased loss of calcium, especially through increased renal excretion, and consequently damage the bone health of these women. [14][15] The consumption of hyperprotein diets can lead to metabolic acidosis, promoting bone resorption and inhibiting the action of osteoblasts, thus damaging bone structure. On this basis, Silva et al, 16 proposed to evaluate possible changes in the bone tissue of Wistar rats when fed with a so-called "protein diet".…”
Introduction: the adequate intake of nutrients involved in bone metabolism can prevent and even reduce the risk of osteoporosis. Objective: verify the intake of total calories, protein and calcium in women diagnosed with osteopenia and osteoporosis after menopause. Method: a study of 25 women diagnosed with osteopenia (n=17) or osteoporosis (n=8) in the postmenopausal period, who were members of the Prática de Exercícios Físicos na Osteoporose (Practice of Physical Exercise Against Osteoporosis) (PEFO) study group of the Universidade Tecnológica Federal do Paraná (the Federal Technology University of Paraná) (UTFPR). The study was divided into two data collection phases: assessment of body composition and bone mineral density by Dual-energy X-ray Absorptiometry (DXA) and the recording of food consumption over the previous 72 hours by means of a structured interview. Results: there was a difference between the reference values and the average values found for caloric, protein and calcium intake. There were higher values for protein, while calcium intake was low. The osteoporosis group (mean 59.24+80.07, p<0.05) ingested significantly more protein than the osteopenia group (mean 15.14+16.53, p<0.05). The results showed a significant negative correlation between protein intake and hip BMD (r=-0.416, p<0.05). Conclusion: adequate intake of protein should be recognized as a protective factor for osteoporosis and considered by nutritionists, as well as being widely featured in public health campaigns.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.